Avivamento na prisão

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Foto: Reprodução.

O ministério do apóstolo Paulo não foi um mar de rosas. Porque, chegando nós à Macedônia, nenhum alívio tivemos; pelo contrário, em tudo fomos atribulados: lutas por fora, temores por dentro. 2 Coríntios 7:5. Em sua segunda viagem missionária, em torno de 50-52 d.C., depois que Paulo e Barnabé voltaram a Antioquia para transmitir a decisão do concílio em Jerusalém (15:1-35), Paulo partiu com Silas para visitar as igrejas que havia fundado durante sua primeira viagem.

Em Filipos (Atos 16:12), Paulo iniciou seu trabalho missionário na Europa. Nessa cidade havia um jovem possessa de um espirito maligno que a escravizava, o qual Paulo o expulsou.

Em suas adivinhações ela dava lucro aos seus senhores que a exploravam.

A partir do momento em que foi liberta do espírito maligno, ela deixou de dar lucro, o que provocou uma revolta contra Paulo e Silas. Vendo os seus senhores que se lhes desfizera a esperança do lucro, agarrando em Paulo e Silas, os arrastaram para a praça, à presença das autoridades. Atos 16:19. Em seguida, uma multidão irada rasgou as roupas dos dois e por ordem de magistrados foram fortemente agredidos com varas, jogando-os na prisão com toda a segurança.

Imagine o estado físico e emocional de Paulo e Silas! Como eu e você ficaríamos depois de sermos tão maltratados e machucados indignamente por causa de Jesus Cristo? Mas qual foi a atitude desses dois irmãos, fieis a Deus?

Por volta da meia-noite, Paulo e Silas, feridos e com dor, ao invés de murmurar oravam e cantavam louvores a Deus. Eles não estavam resmungando, mas glorificando a Deus de tal maneira, que os demais presos escutavam as orações e os louvores. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos. Atos 16:26 Com todo esse alvoroço o carcereiro acordou, e vendo as portas das selas abertas, logo imaginou que os prisioneiros haviam escapado e ele seria fortemente castigado por isso, provavelmente condenado a morte pelos juízes romanos. Nesse instante, ele puxou de sua espada para se matar, mas Paulo gritou: “Não se mate! Estamos todos aqui!”(v.28).

Ao acenderem a luz, o carcereiro tremendo de medo, se prostrou diante de Paulo e Silas.

Logo levou-os para fora e perguntou: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Eles responderam: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa (vs.30,31). Paulo e Silas não perderam tempo, pregaram o Evangelho a ele e a toda a sua família. Naquela mesma hora, o carcereiro cuidou deles e lavou suas feridas.

Diante do mover do Espírito Santo no coração de cada integrante dessa família, foram eles batizados, testemunhando de uma verdadeira fé em Jesus Cristo e um arrependimento genuíno. Em seguida, levou-os para sua casa e lhes serviu uma refeição, e ele e toda a sua família se alegraram porque creram em Deus. Atos 16:34.

Paulo e Silas foram usados por Deus em um momento de grande dor, mas também de profunda adoração. Somente homens e mulheres esvaziados de justiça própria, mas cheios do Espirito Santo podem ser usados no avivamento de outros. Habito num lugar alto e santo, mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo ao espírito do humilde e novo alento ao coração do contrito. Isaías 57:15.

Pai amado, santificado seja o Teu Nome na vida da Tua Igreja, para que sejamos instrumentos de salvação de vidas, santificação e edificação da Tua Igreja. Tenho ouvido, ó SENHOR, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó SENHOR, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia (Habacuque 3:2).

Pr. Eric Gomes

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