Páscoa é Deus cumprindo a promessa

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“Sara engravidou e deu um filho a Abraão em sua velhice, na época fixada por Deus em sua promessa” (v.2).

No pecado, a humanidade se afastou de Deus. Mas na sua promessa, Deus garantiu a reaproximação dessa mesma humanidade consigo. E em cumprimento a essa promessa, Sara gerou Isaque.

Em tudo o nascimento de Isaque é assombroso: os pais, avançados em idade, e a esposa, estéril. Deus, porém, não conhece obstáculos para o cumprimento da sua vontade. E veio Isaque, no tempo determinado, cumprindo o que Deus havia prometido.

Em muitos aspectos, Jesus é o arquétipo, a imagem completa do que Isaque representa. Pois Cristo é a promessa maior do que Isaque, e o filho de Deus veio na plenitude dos tempos. Maior do que o milagre da criança gerada no ventre da estéril, Jesus foi gera- do no ventre da virgem. E mais ainda do que um novo ser humano gerado, Cristo é Deus encarnado, Emanuel, o Verbo que se fez gente.

Natal e Páscoa formam um circuito completo. A ressurreição de Jesus mostrou a vitória do amor sacrificial de Deus. Sua morte foi a exigência da justiça, o alto preço pela remissão de pecados.

Seu nascimento foi o início do clímax da história humana.

Isaque foi um milagre, e nele temos uma seta que aponta para outro Isaque, o Isaque perfeito, o riso de Deus: Jesus Cristo, o pleno filho da promessa. Pois como pode Deus nascer, morrer e ressuscitar? Bem, Deus fez uma promessa. O que deveríamos esperar?

Por Charles Negreiros

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