Sem Máscaras

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Foto: Reprodução.

Romanos 12:1 Portanto, irmãos, pelas misericórdias de Deus, peço que ofereçam o seu corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Este é o culto racional de vocês. 2 E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Querido irmão,

Chegamos a um momento delicado em nossa cultura: o Carnaval. No entanto, o cristão não deve ser pautado pelos padrões mundanos e deve ter consciência do que está fazendo. O Carnaval é uma festa pagã e não condiz com o verdadeiro discípulo.

O Carnaval tem origens antigas e complexas, remontando a diversas tradições culturais e religiosas. Uma das teorias sugere que suas raízes estão nas festas pagãs de celebração da primavera, que ocorriam em várias culturas antigas, como as festas gregas em honra a Dionísio e as festividades romanas em homenagem a Baco. Na Roma Antiga, por exemplo, as pessoas usavam máscaras durante as festas em homenagem a Baco, o deus do vinho, e durante as festividades de Saturnália, que eram períodos de grande festa e liberdade.

O uso de máscaras no Carnaval tem raízes históricas que remontam às antigas festividades pagãs e religiosas. Durante a Idade Média, na Europa, o uso de máscaras tornou-se uma parte importante das festividades carnavalescas. As máscaras permitiam que as pessoas se escondessem de suas identidades cotidianas, proporcionando uma sensação de anonimato e liberdade para participar de atividades que poderiam ser consideradas socialmente inaceitáveis em outros momentos do ano. Além disso, as máscaras também eram usadas para representar personagens mitológicos, figuras históricas, ou simplesmente para criar um ar de mistério e fantasia durante as festividades.

Sendo assim, o cristão não celebra o Carnaval, pois tal prática não está em consonância com a Bíblia e com os padrões do Reino de Deus. O servo de Deus não deseja esconder sua identidade; pelo contrário, está identificado como filho de Deus, agente do Reino.

O discípulo de Cristo não celebra a ídolos pagãos, como Baco (deus do vinho), ou qualquer outra forma de adoração, porque adora a um único Senhor. Não podemos cair na cilada de que é um evento cultural, pois a cultura do mundo não nos serve de salvo-conduto para renegar os padrões do Reino. O cristão vive a contracultura do Reino. Vive sem máscaras, sem falsidade e deseja mortificar a carne.

Que Deus nos abençoe e capacite para que fujamos da identificação mundana, pois somos povo santo, exclusivo do Senhor! 1 Pedro 1:18- 19 sabendo que não foi mediante coisas perecíveis, como prata ou ouro, que vocês foram resgatados da vida inútil que seus pais lhes legaram, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula.

Deus te abençoe,

Pr. Pedro Elizio – Extraído do O Escudeiro

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