“Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento. Por isso os Doze reuniram todos os discípulos e disseram: ‘Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas’. Assim, a palavra de Deus se espalhava. Crescia rapidamente o número de discípulos em Jerusalém; também um grande número de sacerdotes obedecia à fé” (Atos 6.1,2,7).
Querido(a) diácono/diaconisa gente boa!
Vivemos numa época em que um jogador de futebol é frequentemente visto com mais importância que um coletor de lixo. No entanto, a sociedade consegue funcionar sem jogadores de futebol, mas não sem coletores de lixo. Meu filho, por exemplo, aguarda o caminhão de lixo passar todas as manhãs antes de ir à escola, pois ele gosta de cumprimentar aqueles trabalhadores. Certo dia, eu disse a eles que meu filho admira o trabalho deles. Vi um sentimento de valorização em seus rostos.
Atualmente, muitos confundem ser popular com ter importância. Chegamos a um ponto onde algumas pessoas estão dispostas a comprometer sua integridade por um período transitório de sucesso na terra. Se uma pessoa tem consciência do seu valor e da sua importância, ela não precisa prejudicar os outros para alcançar uma posição de destaque.
Quero fazer menção ao capítulo 3 do meu livro, conhecido de boa parte dos diáconos batistas brasileiros, que vai ao encontro do que comentei há pouco. O referido capítulo diz que o “Diácono Gente Boa” restaura a comunhão, atende necessidades e desimpede apascentadores (Atos 6.1,2,7). Então, fica a dica para você, diácono que está lendo este texto, e para você, pastor, que deseja ver seus diáconos sendo cada vez mais “gente boa”, no exercício do ministério e no relacionamento com o pastor e com a membresia.
No capítulo 4, apresento três características que todo “Diácono Gente Boa” precisa ter. Gostaria de compartilhar e explicar o motivo de cada uma dessas três características: bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. (Atos 6.3).
Baseado no texto bíblico acima, percebemos que o diácono é alguém que não contribui para o problema, mas ajuda a resolvê-lo. Então, você percebe que na origem deste ofício, segundo Atos 6, a ideia é essa.
Diante desse caso, observe bem: qual pastor não gostaria de estar cercado de alguém que ajuda a resolver problemas? Imagine o seguinte: você prega de vez em quando e sabe que há uma diferença entre o que você queria falar, o que sai da sua boca e o que o outro ouve. Em situações do tipo, como é bom contar com um diácono que desfaz mal-entendidos! São coisas que podemos fazer para promover a paz, em vez de jogar gasolina no fogo.
Você já refletiu sobre o papel do diácono em sua comunidade, como alguém que resolve problemas, restaura a comunhão e atende necessidades, valorizando cada pessoa?
O Diácono gente boa é solução, não problema.
Pr. Roberlan Julião
Colaborador deste Portal – E-mail: falecompalavrasimples@gmail.com