Índia: Cristãos são forçados a renunciar a fé em Cristo

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A Índia está entre os 50 países do mundo onde a perseguição religiosa aos cristãos é mais acirrada, segundo a organização Portas Abertas, fazendo com que os crentes continuem enfrentando violência e assassinatos por causa da fé em Jesus Cristo.

Os extremistas, associados ao hinduísmo, chegam a invadir os lares cristãos, principalmente de pastores, para arrastá-los pra fora de suas casas e espancá-los.

Muitos desses cristãos infelizmente são mortos. Foi o que aconteceu com o pastor Munsi Deo Tando, no dia 10 de julho, que foi morto baleado numa floresta, no estado indiano ocidental de Maharashtra.

A família do pastor ficou desamparada sem o cabeça do lar, sofrendo retaliações ou ameaças dos moradores do local. Muitos cristãos não aguentam a pressão, e acabam fugindo do local, deixando suas casas, com medo de coisa pior, uma vez que a tragédia já bateu às suas portas.

“O que aconteceu a seguir é o que costuma acontecer quando os moradores não conseguem convencer os cristãos a renunciarem a fé”, disse um parceiro da Portas Abertas.

Em Dassmora, no estado de Uttar Pradesh, norte da Índia, uma casa de oração foi atacada por moradores da região, forçando as pessoas que frequentavam a igreja evangélica a fugirem de seus lares, pois ameaçaram as famílias dizendo que iam estuprar e assassinar suas mulheres e crianças.

O pastor da igreja, Vikas Gupta, foi ameaçado e insultado, junto com a sua família. Eles o levaram a um templo hindu, forçando a se ajoelhar diante do ídolo.

Os policiais prenderam 5 pessoas envolvidas no caso, pois além da violência eles também saquearam os templos. Mas essa prisão causou ainda mais revolta, trazendo mais ataques a casas de oração, onde os radicais pressionavam a polícia a soltarem os presos.

Os extremistas chegaram ao ponto de invadir um centro educacional cristão e fazer um altar hindu. Dois pastores que ouviram cantorias idólatras foram ver o que estava acontecendo, e foram espancados pelos radicais.

A polícia investigou e concluiu que foi um ato desrespeitoso e que não procedia as acusações que os extremistas faziam contra o centro cristão, removendo o altar que os hindus tinham colocado no lugar.

Fonte: Portas Abertas

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