Há algum tempo assisti um filme chamado 127 horas. Um filme impressionante, baseado em fatos reais, no qual um rapaz curte fazer suas aventuras sozinho no cânion Bluejohn, em Utah (EUA). A questão central do filme é que, num determinado momento, entre uma fenda e outra das rochas, ele cai e uma pedra prende o seu braço de tal maneira que ele fica sem condições de sair.
O filme todo se desenrola numa angustiante tentativa de se livrar dessa situação, à medida que seu braço vai perdendo a circulação, a água acaba, suas forças se esvaem e a dor aumenta em todo o corpo até que seu braço fica dormente.
Todas as tentativas de tirar a pedra e soltar-se foram inúteis para o alpinista Aron Ralstone que, por fim, quase sem forças, quebrou o próprio braço e decepou sua carne com um canivete sem corte. Sem dúvida, é um grande exemplo de incrível superação, à medida que ele percebe que a única maneira de se livrar é arrancando uma parte de si.
Mas, não é a superação humana que quero enfatizar, mas sim a verdadeira analogia que temos em relação ao pecado na vida de uma pessoa. Como é terrível viver preso a algo morto, sem nenhuma condição de se livrar. Foi difícil assistir a essa parte do filme, ainda mais sabendo que, de fato, isso aconteceu.
Porém, mais triste e doloroso é saber que muitas pessoas vivem com a carga da morte eterna em suas vidas aqui na terra. Muitas são as tentativas do ser humano de se livrar. Por mais que tentemos, a dor – hora mais ou menos intensa – permanece no coração. Nem a religião, nem prazeres ou até mesmo a morte física pode dar solução para o nosso problema.
Alguns, temporariamente, conseguem carregar a morte por aí, pois já estão dormentes, assim como no caso do alpinista. Confiam por demais em suas capacidades e entram numa aventura fatal sem considerar o fim. No caso do alpinista, quando saindo de casa, por pressa ou negligência, não atendeu ao telefonema de sua mãe, e o canivete suíço que poderia tê-lo ajudado ficou em seu quarto.
A conclusão é que um dia, a morte ou o juízo final chegará primeiro, e aí o que você fará? No filme e na realidade, houve somente uma saída, arrancar parte do braço para se libertar. No meu e no seu caso, somente Jesus Cristo é capaz de arrancar a morte de nós.
Jesus Cristo, ao ser levantado da terra na cruz, atraiu para Si o meu pecado que me levava para a morte eterna, para o inferno. Deus o ressuscitou e juntamente com Ele recebi a verdadeira Vida.
Uma pessoa só pode ser liberta do pecado que a aprisiona, quando, pela graça de Deus, chega ao ponto de total incapacidade de se livrar, crendo que somente Jesus Cristo pode arrancar o seu pecado, o seu velho coração e dar-lhe a Vida Eterna.
Deus não usou um canivete para isso, Ele usou a Cruz onde o sangue de Jesus Cristo foi derramado e, assim, Nova Vida nos foi dada na ressurreição. Entregue sua vida a Jesus Cristo!
Texto Extraído da CBB.