Então Josué disse aos israelitas: Até quando vocês vão negligenciar a posse da terra que o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, lhes deu? (Josué 18.3).
Embora muito sucesso tivesse sido alcançado, sete tribos de Israel ainda não haviam recebido a sua cota de terras. Após lançarem sortes diante do SENHOR, em Siló (onde o tabernáculo foi fixado para a adoração), as terras, que continham cidades já construídas, foram distribuídas a Benjamim, Simeão, Zebulom, Issacar, Aser, Naftali e Dã.
A terra é de Deus, para uso dos homens, de modo igualitário e digno.
Entretanto, a terra não poderia apenas ser conquistada. Deveria também ser colonizada. Por isso, Josué criticou a postura dos israelitas. Eles estavam se acomodando em vez de tomar posse da terra que Deus lhes entregara. Então, Josué enviou homens para fazer um levantamento de dados a respeito da terra, para que houvesse uma justa distribuição.
Afinal, de que vale o desejo sem a estratégia?
Assim como aconteceu com Calebe, Josué também recebeu um pedaço de terra. Enquanto os dez espias incrédulos ficaram para trás, mortos no deserto, estes dois homens de fé receberam o cumprimento da promessa de Deus. Josué recebeu a terra que tinha pedido, conforme a ordem do SENHOR. A consideração que o povo teve por ele não era nada mais do que obediência a Deus.
A fé, a determinação e o sacrifício são partes integrantes da liderança espiritual. Pessoas espirituais não se ressentem de honrar seus líderes, pois reconhecem que eles se dedicam apenas para a edificação do povo de Deus, algo que eles não precisariam fazer.
As seis cidades refúgio foram designadas para a proteção de quem matasse alguém sem intenção. A vida era algo extremamente valorizado! Ao contrário de hoje, o homicídio não era algo banal, mas inadmissível. O homicida deveria ser punido com a morte.
Contudo, mesmo que o homicídio fosse duramente combatido, haveria um cuidado especial para evitar a perversão da justiça, motivada pela vingança, eliminando, assim, todo traço pessoal, passional e parcial de um julgamento justo.
Não basta começar. É preciso concluir. Além de sonhar, é necessário batalhar!
Pr. Roberlan Julião
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