“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para OUTRO evangelho” (Gálatas 1.6).
Estamos abandonando a simplicidade de Cristo, nos deslocando para OUTRO evangelho. Um evangelho de outra natureza, na contramão do evangelho de Cristo. Esta era a profunda tristeza de Paulo em relação às igrejas da Galácia.
Temos abandonado os princípios das Escrituras, adaptando a igreja de Cristo aos moldes do mundo, procurando não incomodá-lo, buscando uma identificação com ele. Devemos atentar para a exortação de João, o apóstolo (1 João 2.15-17).
Para atrairmos as pessoas do mundo, estamos criando “inovações” dentro da comunidade da graça. Em vez da igreja atrair por ser diferente, pregando o evangelho da cruz, do compromisso inadiável e inalienável com Cristo às raias da morte, ela o faz buscando a semelhança com o mundo, pregando o evangelho da prosperidade, do
pensamento positivo, da confissão positiva, da ética relativa, citando muito pouco a palavra PECADO, valendo quase tudo. O pecado nas igrejas “modernas” lideradas por pessoas “modernas” agora tem outros nomes: autoestima baixa, maldição hereditária, trauma etc. Alem disso, o ambiente de boate (pintando a parte interna do templo de preto, utilizando meia-luz), unção pra todo mundo, ordenação de gente despreparada e não vocacionada, desvalorização do ministério sério, mensagens politicamente corretas, que afagam o ego; personalismo e empáfia de muitos líderes, liturgia com elementos do judaísmo e outras aberrações, têm sido práticas recorrentes em muitas igrejas hoje.
Em muitas comunidades, o pastor virou empregado, é tratado friamente por gente que quase nada entende do ministério bíblico. Quantos obreiros humilhados por pessoas com teologia larga e rasa, dispersas, mundanas, com ouvidos de mercadores, vazias e carnais. Uma vergonha.
Na verdade, essas coisas não nos pegaram de surpresa, pois as Escrituras já têm nos alertado acerca delas (2 Timóteo 3.1-5).
Diante desse quadro caótico, muito ruim, vivamos uma vida de amor ao Senhor, amor às pessoas, amor às Escrituras; uma vida santa, íntegra, reverente, perdoadora, humilde, mansa, testemunhando de forma fidedigna o genuíno Evangelho que confronta o pecador com o seu pecado e apresenta Cristo Jesus, a Sua obra na cruz, como a única solução e a única esperança.
Amemos a obra missionária dentro e fora do Brasil.
Sejamos fiéis aos ensinos de Cristo Jesus, comprometidos com o evangelismo e o discipulado até que Ele volte.
Maranata (ora vem), Senhor Jesus!
Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Colunista deste Portal