Um grupo de arqueólogos desenvolveu uma teoria sobre a correlação entre o local da crucificação de Jesus e o sepulcro da cabeça do gigante Golias, enterrada por Davi nos arredores de Jerusalém.
A batalha entre israelitas e filisteus teria ocorrido no Vale de Elá, um terreno plano e amplo, que separa duas colinas, onde os exércitos de ambos os países teriam acampado.
De acordo com informações do jornal The Jerusalem Post, arqueólogos que buscam evidências sobre a batalha entre Davi e Golias acreditam que, se a área onde ocorreu a crucificação de Jesus for escavada, eles encontrarão o crânio de Golias.
Os pesquisadores estão procurando provas sólidas de que estão no lugar certo, e por isso ainda não começaram as escavações. Entretanto, os pesquisadores estão dentro dos limites da Igreja do Santo Sepulcro.
Mesmo que a autorização para escavação seja concedida pelas autoridades, e nenhum crânio seja encontrado, eles continuarão acreditando que aquele pode ter sido o local por conta de outras evidências.
“Davi levou o crânio decepado para Jerusalém. Estranho, porque Jerusalém não era a capital de Davi, mas uma cidade dos inimigos de Deus. O que ele fez com a cabeça do gigante, a cabeça da Serpente de Bronze? Talvez ele a tenha empalado em uma colina fora da cidade, visível a todos”, comentou Rick Shenk, do Bethlehem College & Seminary.
“Centenas de anos depois, Jesus foi crucificado no ‘Lugar da Caveira’ fora de Jerusalém. Mas por que aquele lugar se chamou Gólgota nos dias de Jesus?”, questionou. “O texto não nos diz, mas é intrigante que esse nome de lugar soe muito parecido com Golias”.
“Quer Golias de Gate seja ou não a etimologia correta de Gólgota, foi para essa mesma cidade que a cabeça de Golias foi levada. E foi neste mesmo monte onde os pés de Jesus foram traspassados pelos pregos”, teorizou.