Mulher de 80 anos finaliza a cópia da Bíblia à mão 

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Em 2014, Maria Petrina, de 80 anos, iniciou um projeto que ela considera grandioso — escrever a Bíblia inteira à mão.  Em novembro de 2021, ela cumpriu sua missão e agora relembra toda essa trajetória.

O material todo utilizado até a conclusão foram 10 canetas e 6 cadernos. Sobre a motivação de D. Petrina, a resposta é bem simples — ao perder seu esposo, ela se sentiu muito triste e escrever era uma forma de amenizar aquele sentimento que tomava conta de seu coração.

“Eu pensei: ‘Olha, vou transcrever a Bíblia. Não vou escrever minhas próprias palavras, vou copiar mesmo”, contou em entrevista ao Notícias Adventistas. E, desde que teve a ideia, em seu período de luto, separou algumas horas de sua rotina semanal para essa realização.

Inspirações para outras gerações

De acordo com D. Petrina, escrever a Bíblia fez bem para ela. “Enquanto estou escrevendo, estou aprendendo. Além disso, é muito bom porque tenho esse contato maravilhoso com a Palavra do Senhor”, compartilhou. 

Os benefícios se estenderam também para suas outras gerações. A neta, Aryedna, disse que admira a dedicação da avó. 

Em 2020, enquanto a avó ainda estava escrevendo, ela disse: “Para onde ela viaja, a mala pode estar abarrotada, mas ela encontra um jeitinho de levar a Bíblia dela, na versão Linguagem de Hoje, com as folhas de papel e as canetas”.

Aryedna também revelou que a avó costuma recitar e compartilhar as lições aprendidas durante a leitura e a escrita.

Comemoração

Ao finalizar a transcrição da Bíblia, a idosa celebrou o momento num culto de consagração em sua cidade, Itabuna, no sul da Bahia. Ela convidou a família, alguns amigos e o pastor local. 

“Foi uma alegria copiar a Bíblia. E mesmo quando eu viajava, eu levava o material para escrever para não perder tempo. Sempre copiei em oração. Quando cheguei na parte sobre a vinda de Jesus, chorei muito, fiquei muito emocionada”, compartilhou.

“Aconselho as pessoas, principalmente da minha idade e aquelas que têm menos compromissos fora de casa, que escrevam e leiam. É bom para exercitar a mente, porque com o avanço da idade a tendência é a gente esquecer as coisas. Quero deixar esse material para minha terceira geração, meus bisnetos e tetranetos”, finalizou.

Fonte: Guiame

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