Não faça nada por obrigação, mais por prazer em Deus!

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Não faça as coisas de um modo geral por obrigação, mas por prazer em Deus. Não vá à igreja por dever, mas com alegria e satisfação! Por exemplo, nos dízimos e nas ofertas, na ajuda às pessoas; “Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios 9.7). Se não for com alegria e com gozo, por favor, não dê. Não é bênção!

As coisas que fazemos para Deus, não podem ser feitas por constrangimento, mas com profunda alegria, prazer, contentamento e com nobreza de caráter. O Senhor deve ser sempre o motivo do nosso louvor, da nossa verdadeira adoração e celebração em Cristo Jesus.

Se você vai à Igreja por obrigação religiosa, por favor, não apareça lá. Se vai com intenção de troca, não se desloque para o santuário. A casa do nosso Pai é a casa da celebração, da plena alegria nEle. Se Ele não é a sua prioridade, fique em casa. Jesus não nos obrigou a segui-lo e a servi-lo. Veja o que diz Mateus 16.24-27. Deus aprecia a voluntariedade do coração.

Adorar a Deus, pessoal e coletiva­ mente, demanda profundo gozo, inten­ so contentamento! A casa do Pai não é a casa do mau humor de uma agenda obrigatória, de um acerto religioso, mas de pleno contentamento nEle e para a glória dEle (I Coríntios 10.31). Nós não O glorificamos quando fazemos as coisas para Ele de qualquer manei­ ra, a toque de caixa. O Autor da nossa salvação merece o nosso melhor pensamento, sentimento e a nossa melhor intenção. Para Ele, o nosso melhor ser­ viço. Ele deseja de nós as primícias e não resto, as sobras, migalhas.

A casa de Deus é casa da celebração, festa, harmonia, sintonia, sinergia e revelação do Seu amor em Cris­ to Jesus derramado nos corações e relacionamentos pelo Espírito Santo (Romanos 5.5). No ambiente da revelação de Deus, não cabe gente mau humorada, enfezada, que O serve por obrigação e constrangimento. Medite em Isaías 1.1-18 e veja como Deus analisa o culto e os ajuntamentos solenes e mecânicos, sem prazer, sem adoração sincera, coerente. Ele deseja de nós um culto racional, lógico, coerente (Romanos 12.1,2). De acordo com o texto de Isaías, o Senhor está cheio, cansado, pelas tabelas, de culto sem coração, sem amor, sacrifício e sem sinceridade. Ele ordena: “Lavai-vos e purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante de meus olhos: cessai de fazer o mal” (Is 1.16).

Se nós não O amamos de todo o coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento e com todas as nossas forças (Mateus 22.34-40), não há razão para estarmos em Sua casa de oração, de participarmos da comunhão dos santos, da obra do ministério de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salva­ dor. Realizemos as coisas para Deus não pelo que Ele oferece, dá, mas por quem Ele é.

O nascido de novo, salvo pela graça, regenerado, não entra na casa do Pai ressentido, amargurado, raivoso, sem um profundo arrependimento, sem contrição e quebrantamento. 0 Pai se agrada quando olha para um coração quebrantado e contrito (Salmos 51.17). Não nos esqueçamos de que Deus examina o nosso coração, as nossas reais intenções (Salmo 139).

O cristão genuíno tem prazer nas coisas de Deus. É patente nele. E este é um testemunho contundente do Evangelho!

O crente em Jesus Cristo, não vai empurrado ao templo ou a um pequeno grupo de estudo bíblico, mas vai com muita alegria, com efusiva celebração e muito contentamento. O seu maior prazer é o Senhor – o Seu Criador e o Seu Redentor! 0 nosso prazerem Deus traz saúde nas dimensões espiritual, ética, emocional e física. É muito bom fazer as coisas com integridade de co­ ração e regozijo! Até nos momentos de perseguição, agressão o cristão tem exultação no Senhor (Mateus 5.11,12).

Então, sirva ou adore a Deus com grande prazer, contido no contentamento! Por favor, misericórdia, não faça as coisas para Deus ou para qualquer outra pessoa por obrigação, mecanicamente, mas por prazer no Pai que é amoroso em extremo (Isaías 49.15; João 3.16; Romanos 5.8).

Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Colunista deste Portal 

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