Jesus, o Mestre

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Jesus é o nosso Mestre por excelência. Certamente esta tem sido a experiência dos que nasceram de novo. Ele deixou claro: “Aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração” (Mateus 11.29). Você e eu temos visto que Ele é o Mestre que o mundo despreza. Mas os filhos de Deus têm uma profunda comunhão com Jesus Cristo. Somos filhos Deus por causa da obra do Filho na cruz. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome” (João 1.12). Esta experiência é central em nossas vidas.

O Senhor Jesus nos ensina a amar os que nos odeiam, os que pensam diferente de nós, os que nos atacam e nos ofendem implacavelmente; os que não nos assimilam e os que nos desprezam. Como é precioso o nosso Mestre que nos ensina a ser sinceros com os que são hipócritas, a receber em nosso coração aqueles que não nos têm em seu coração e que usam de maledicência para nos prejudicar. Jesus deixa muito claro o Seu ensino: “Bem-aventurados o mais que felizes sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mateus 5.11,12).

O Mestre nos ensina a ser mansos e humildes de coração, a viver em paz com todos, a ser sal da terra e luz neste mundo sem sabor e tenebroso; a agirmos sendo pacificadores para com os que estão com o coração em guerra. Ele nos ensina a dizer sim, sim; não, não (Mateus 5.37). Como é prazeroso sermos discípulos do Mestre Jesus! Nesta condição, devemos ser econômicos nas palavras e pródigos em ouvir. Que Ele nos livre da arrogância, dos julgamentos, do preconceito, da zona de conforto, da mesmice, da insensibilidade, do egoísmo e da incredulidade.

Que aprendamos com Jesus a orar de forma perseverante (Lucas 18.1). Que sirvamos uns aos outros em profundo amor (João 13). Que à semelhança de Jesus de Nazaré, a vontade de Deus seja o centro das nossas vidas. Para vencermos a ansiedade, Jesus nos ensina a olhar para os lírios do campo, para os pássaros e aprendermos que Deus supre todas as nossas necessidades (Mateus 6.25-34). Seja a nossa aspiração como a do autor sacro do hino 175, do Cantor Cristão, que diz: “Cristo, bom Mestre, eis meu querer: Tua vontade sempre fazer; faze-me forte para resistir, duras fraquezas que possam vir. Cristo, bom Mestre, eis me querer: Mais santidade de vida ter; faze-me firme, Cristo, meu Deus, para não deixar a senda dos céus. Cristo, bom Mestre, eis meu querer: Todas as minhas faltas vencer; faze-me rijo para lutar, para a vitória sempre ganhar”. Que assim seja para a glória de Deus Pai!

Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Colunista deste Portal 

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