“Nós, porém, não nos gloriaremos além da medida, mas conforme o padrão da medida que Deus nos designou” (2 Coríntios 10.13).
A Palavra de Deus nos alerta para a importância de observarmos os limites, medidas e padrões que ele mesmo estabeleceu. Limites são importantes porque são uma bênção!
Sem limites não existe identidade. São os contornos que dão forma a uma figura. São as fronteiras que dão forma a um país. São os valores que dão forma a um caráter.
Sem limites não existe respeito. O meu direito vai até onde o direito do outro começa. Se passarmos dos limites em nossa família, ofenderemos as pessoas da nossa casa.
Sem limites não existe liberdade. Se uma criança sabe que está em um lugar seguro, pode brincar sem preocupação. Como é libertador viver dentro dos limites da segurança!
Sem limites não existe encontro. A aceitação da individualidade é indispensável para a convivência. O desencontro se expressa tanto no distanciamento quanto na confluência.
Limites são, portanto, bênçãos dadas por Deus à família. Mas os bons limites possuem características que os distinguem. Algumas dessas características são:
- As regras são claras. Limites confusos causam confusão.
- As razões são lógicas. Não é dizer: “Não pode porque não pode e pronto!”.
- A aplicação é coerente. O que é dito para se fazer tem que ser algo que pode ser feito.
- As consequências são justas. Punições devem ser proporcionais à gravidade do fato.
- A motivação é elevada. Os limites devem sempre visar o bem das pessoas envolvidas.
- As mudanças são possíveis. Novos acordos podem levar a novos limites.
Uma família irá precisar de bons limites no seu dia a dia. Eles devem ser aplicados na relação com a família de origem, no tratamento mútuo, no estabelecimento de regras e horários, no respeito aos indivíduos de fora, e assim por diante. Pessoas que crescem em um lar com limites saudáveis se tornam pessoas saudáveis.
Pr. Marcelo Aguiar
Colunista deste Portal