Um professor foi decapitado nesta sexta-feira (16), na cidade de Éragny, nos arredores de Paris. O terrorista que cometeu o crime foi morto pela polícia, segundo a Procuradoria Nacional Antiterrorista.
O assassinato aconteceu perto de uma escola onde a vítima lecionava história e geografia. No fim da tarde, a polícia recebeu um alerta de que um corpo decapitado havia sido encontrado.
A Procuradoria Nacional Antiterrorista confirmou à agência de notícias EFE que abriu uma investigação sobre o envolvimento de uma organização terrorista com o crime.
O portal Actu 17, especializado em informações de segurança, disse que a vítima trabalhava na escola Bois d’Aulne, em Conflans-Sainte-Honorine, perto de Éragny, e teria mostrado caricaturas de Maomé na sala de aula, o que poderia ser a motivação do assassino.
O terrorista, quando neutralizado pela polícia, usava um colete que poderia estar com explosivos, de acordo com o portal. Além disso, ele teria ameaçado os agentes que o cercaram com uma faca e foi imediatamente baleado.
— Syndicat France Police – Policiers en colère (@francepolice) October 16, 2020
Reclamações
Na semana passada, foi postado um vídeo em redes sociais no qual o pai de uma aluna muçulmana reclamava que o professor havia mostrado caricaturas de Maomé para os estudantes, em sua maioria de 13 anos. Segundo o homem, o professor pediu aos alunos muçulmanos que deixassem a aula para que não se sentissem ofendidos, mas a filha dele se recusou a fazê-lo.
Também no vídeo, o pai da estudante pediu a outros para que entrassem em contato com ele para levarem adiante uma queixa sobre o ato do professor.
ERAGNY – Un homme à été abattu par la par la police après avoir décapité une personne.
— Clément Lanot (@ClementLanot) October 16, 2020
Les circonstances de l’événement sont encore floues. pic.twitter.com/2xaO9h7AkW
Com Informações da EFE/Pleno News