Vamos dizer não ao politicamente correto!

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Que lastima, quando abandonamos as nossas convicções bíblicas para ficarmos bem com os outros, bem na fita. Para nos identificarmos e darmos satisfação à sociedade secular, cujas ações estão alinhadas fortemente ao relativismo moral, a um sistema pluralista. Quando chancelamos o erro dos outros tentando nos justificar com base num falso amor, nós estamos vivendo o politicamente correto. É bíblico que amemos as pessoas, mas não o erro ou as suas práticas pecaminosas. Contudo, precisamos ter cuidado com o juízo temerário, condenado por Jesus (Mateus 7.1-5). O nosso Deus abomina o pecado, mas ama o pecador (João 3.16; Romanos 5.8). Ele é o Pai que nos disciplina em profundo amor (Hebreus 12.6). É muito triste percebermos que há líderes de igrejas que não confrontam e nem encaminham para a disciplina seus membros que são políticos ou não envolvidos em corrupção e outras mazelas, sem compromisso com a verdade do Evangelho e uma vergonha para o Senhor e a Sua igreja.

O politicamente correto não possui padrão moral com base nas Escrituras. Assina o fisiologismo de carteirinha. Passa por cima dos erros condenados expressamente nas Escrituras. Há líderes que estão comprometidos com a frouxidão ética, com o vale tudo na Comunidade da fé. Alguns deles recebem as “celebridades” artísticas e do esporte que não mudaram de vida (há exceções), batizando-as e inserindo-as no rol de membros com as suas práticas que Deus abomina na Sua Palavra. O Senhor nos alerta através do Seu profeta: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal; dos que dizem que as trevas são luz e a luz trevas; dos que fazem do amargo doce e do doce amargo! Ai dos que se fazem passar por sábios e astutos aos seus próprios olhos!” (Isaías 5.20,21). Percebemos claramente que há uma profanação em curso.

A prática do politicamente correto está relacionada com o relaxamento moral- doutrinário, enfim, com o liberalismo teológico que é sempre nefasto na cristandade, especialmente na vida da igreja do Senhor Jesus Cristo. Não há compromisso com a santidade de Deus (Levítico 19.2; 1 Pedro 1.16). Essa gente não está submissa ao Evangelho de Cristo. A graça de Deus não é barata, mas custou a vida do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário. Por essa razão, devemos ter uma vida consagrada, santificada, semelhante a Cristo para fazermos toda a diferença neste mundo (Tito 2.11-14).  

Infelizmente, há muitas igrejas que estão agindo com base numa teologia larga e rasa. Em virtude disso, temos um relativismo ético que tem sido uma praga na igreja contribuindo para o seu enfraquecimento e consequente prejuízo no seu testemunho. O mundo, seu sistema, tem dado as cartas em muitas comunidades eclesiásticas. Essas igrejas têm tido um relacionamento de aproximação com o mundo. João nos exorta a não amarmos o mundo e nem o que há nele. Quem ama o mundo (seu sistema) o amor do Pai não está nele, pois a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procedem do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente (1 João 2.15-17).

Vamos dizer não ao politicamente correto vivendo os princípios do Evangelho revelados pelo Espírito nas Escrituras. Não nos acomodemos diante do avanço da secularização da igreja de Jesus. Vivamos uma vida de santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14). Perseveremos na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações (Atos 2.47). Não nos cansemos de fazer o bem, mas sempre com uma vida semelhante à de Cristo (Atos 10.38). Ele é o nosso modelo de amor, compaixão, perdão, aceitação, santidade, justiça, firmeza, verdade e inteira submissão ao Pai. Cumpramos com intrepidez e ousadia a Grande Comissão deixada por Jesus Cristo pregando todo o Evangelho em todo o mundo (Mateus 28.18-20). Maranata, Senhor Jesus!

Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Colunista deste Portal    

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