O que dizer neste fim e começo de ano? Certamente, creio, estamos mais maduros ou crescidos. Mais conscientes de nossas limitações e fraquezas. Talvez mais quebrantados. Aliás, Deus não despreza o coração quebrantado e contrito (Salmo 51.17). Na verdade, estamos mais calejados pelos embates da vida. Mais humildes. Provavelmente com uma cosmovisão mais larga, longa, alta e profunda. Com um coração mais aquecido. Mais sensíveis com as mazelas dos outros. Por isso, mais solidários. Bem mais comprometidos com o Senhor Jesus Cristo, Sua vida, Sua obra na cruz, Sua ressurreição, Sua missão, Seus desafios e Sua volta.
Nesse tempo de pandemia, trancados em casa, usando máscaras, álcool gel, vacinados ou não, sendo em todo o tempo massificados pelo medo, pânico e controle, o nosso coração descansa no Deus que é o Senhor da História, que domina todas as coisas e age conforme o Seu propósito em Cristo Jesus (Romanos 8.28).
Apesar de maldades, violência, imoralidade pandêmica, banalidade da vida, frieza, corrupção, ganância, egoísmo, desconstruções midiáticas, fake News e tantos outros absurdos, reafirmamos o nosso amor ao Senhor e ao próximo. Não joguemos o jogo desse mundo que jaz no maligno (1 João 5.19). Comprometemo-nos a seguir a servir a Cristo Jesus. Edifiquemos a Sua igreja e proclamemos o Seu Evangelho nos lugares próximos e distantes, sabendo que Ele prometeu estar conosco todos os dias até à consumação dos séculos (Mateus 28.18-20).
Não temamos o novo ano. Que seja um ano de muitos sonhos e realizações nobríssimos. Um ano de exame, reexame e olhar profundo. Um ano de serviço amoroso. Um ano de generosidade e solidariedade jubilosas. Um ano de mais comunhão, tête-à-tête, conversas privadas, olhando nos olhos, sendo gratos a Deus pelo próximo e pelas circunstâncias pedagógicas. Somos agradecidos pelo ano que finda e igualmente pelo que se inicia. Sejam nossas expectativas as melhores. Que as nossas respostas às circunstâncias da vida sejam honestas, positivas, criativas e cheias de fé. Que os nossos corações estejam cheios de amor, gratidão, alegria, ternura, paz, harmonia e compaixão.
Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Colunista deste Portal