Esta é uma constatação clara. Estamos acelerados quando ouvimos os áudios de maneira rápida nas redes sociais. Não damos o devido valor a comunicação com o próximo. Corremos muito sem medir corretamente o valor da vida autêntica em suas expressões de reflexão, calma, lucidez, equilíbrio, prudência, diálogo em amor etc.
Parece que estamos descendo ladeira abaixo e perdido o rumo da vida que vale a pena, ou seja, uma vida marcada por valores nobres.
Seguimos pessoas que não são referência. Copiamos exageradamente, e, muitas vezes, coisas erradas, que não edificam.
Essa aceleração característica deste tempo tem desidratado nossos relacionamentos. Prejudicado a vida conjugal. Comprometido a nossa saúde. Temos nos tornados artificiais, fúteis e vazios dentro e fora família.
A aceleração tem sido um sintoma de adoecimento de muita gente. Na verdade, a sociedade está muito enferma.
Corremos de um lado para outro muitas vezes perdidos em agendas sem relevância.
Não sabemos dizer não a muitas coisas que nos prejudicam, especialmente quando compromete o nosso relacionamento com Deus.
Diante desse mundo acelerado e caótico, precisamos refletir acerca do nosso estilo de vida.
O mundo precisa de calma, de desacelerar e entrar por um caminho de amor fraterno, de harmonia, de comunhão, de celebração e de gratidão a Deus (1Tessalonicenses 5.18).
É perfeitamente possível andarmos na contramão desse sistema escravizador que é o mundo.
Precisamos dar tempo à informalidade, à observação da natureza criada por Deus, danificá-lo e confiarmos na suficiência de Cristo (Salmos 19; Colossenses 3.1-4).
É necessário promovermos relacionamentos saudáveis, termos uma profunda percepção deste tempo e oferecermos respostas adequadas a ele.
Em vez de continuarmos acelerando, que tal reduzirmos a marcha e andarmos de maneira equilibrada e construtiva. Afinal de contas, Jesus é o nosso ponto equilíbrio.
Sem dúvida, este é um grande desafio para nós neste 2024.
Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Colunista deste Portal
