“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro” (Jeremias 29.11).
Esta é a carta que Jeremias, o profeta, enviou de Jerusalém ao resto dos anciãos do cativeiro, como também aos sacerdotes, aos profetas e a todo o povo que Nabucodonosor havia deportado de Jerusalém para a Babilônia (v.1).
Nessa carta, Jeremias recomenda as pessoas que se preparassem para uma longa estada no exílio (v.10) e advertindo-os de não dar ouvidos aos falsos profetas e adivinhos, mostrando o triste fim daqueles que decidiram não dar ouvidos a profecia (vv 8-9).
Jeremias dirige o foco sobre os falsos profetas, que estavam dizendo que o cativeiro seria de curta duração e que, portanto, o povo não deveria se estabelecer.
Uma lição para o povo de Deus nos dias de hoje: Conheça a Palavra de Deus, decida observar e obedecer, não dê ouvidos aos que decidem distorcer e deturpar a Palavra de Deus. “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”. Qual era o plano de Deus? Um processo disciplinar de longa duração, para restaurar o futuro e trazer uma real esperança para seu povo.
Na Babilônia, os deportados/exiliados tinham permissão para manter grande parte dos seus costumes e estruturas tradicionais. Ezequiel estava entre os deportados nessa época, e na sua profecia os anciãos são retratados como formando o núcleo da comunidade dos exilados (Ez 8.1; 20.1). A principal questão que os exilados estavam enfrentando era como manter um relacionamento religioso real com o Senhor numa terra estrangeira. Eles não tinham mais acesso ao templo e aos seus sacrifícios.
Para poderem adorar o Senhor de modo apropriado e ter uma vida fiel à aliança, isso parecia requerer um rápido retorno à Terra Prometida, e essa era a razão de sua tristeza, pois estavam sendo avisados que sua estada no cativeiro seria longa.
Eles devem aceitar que sua situação vinha do Senhor, que tinha decretado não uma restauração imediata, mas uma longa permanência na Babilônia.
Agindo assim, eles conseguiriam sobreviver. Edificai casas e habitai nelas. “Edificai” e “plantai” lembram o chamado de Jeremias (v.5-6). Jeremias apresenta o conselho do Senhor, segundo o qual eles devem se preparar para uma longa permanência na Babilônia; plantai pomares e comei o seu fruto (v.5). Na Babilônia, a maioria dos exilados tinha uma considerável liberdade.
Uma lição para o povo de Deus nos dias de hoje: Deus permanece fiel as suas promessas. Embora Israel tenha abandonado ao Senhor, Ele não abandonou Israel. Deus disciplina seu povo como expressão de sua graça.
Deus sempre se relaciona com seu povo através de sua graça e misericórdia.
Prosperidade e um futuro cheio de esperança somente podem ser desfrutados em obediência a Palavra do Senhor. Se Deus mergulhar você em um processo disciplinar, alegre-se, Ele está projetando um futuro abençoado para você. Deus tem um plano, decida se alinhar a ele e desfrute as bençãos de viver em conformidade com a vontade do Senhor.
Que Deus abençoe sua vida!
Pr Carlos Elias de Souza Santos.
