Quando a igreja se torna irrelevante

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No Sermão do Monte, Jesus descreve os princípios éticos cristãos e a missão dos seguidores de Cristo: conservar, influenciar e guiar o mundo. Ele fala sobre o papel da Igreja, destacando que os cristãos são chamados a ser luz e sal no mundo, enfrentando a perseguição com amor e serviço. A Igreja precisa entender sua missão, que está alinhada com a visão que orienta o caminho a ser seguido. Nos dias atuais, busca-se a relevância da Igreja, muitas vezes de forma equivocada.

Estudos recentes, embora não totalmente atualizados, mostram um crescimento contínuo dos evangélicos no Brasil, especialmente no Espírito Santo, onde a concentração de templos evangélicos é a maior do país. Isso levanta a questão: pode uma Igreja ser irrelevante? A resposta é sim, e há três principais fatores que podem contribuir para isso.

A irrelevância surge quando as igrejas adotam uma lógica de mercado, buscando atrair fiéis com técnicas empresariais, priorizando o lucro e a popularidade em vez do desenvolvimento espiritual e comunitário. Transformam-se em espetáculos comerciais, onde a performance e o entretenimento ganham destaque, e a mensagem cristã perde profundidade. A advertência de Apocalipse 2:1-7 sobre a Igreja de Éfeso, que abandonou seu primeiro amor, é um alerta atual.

Outra forma de irrelevância é quando as igrejas se concentram no poder e na manutenção de sua influência institucional, em vez de servir à comunidade. Ao se tornar símbolo de poder, a igreja perde sua missão de libertação e amor, utilizando técnicas de controle sobre seus fiéis e afastando-se de seu propósito original de servir.

O dualismo, que separa o sagrado do profano, contribui para a desconexão da Igreja com as questões sociais. Ao focar apenas na dimensão espiritual, muitas igrejas negligenciam as questões sociais, como pobreza, desigualdade e direitos humanos. Essa desconexão enfraquece a influência e relevância da Igreja, que deveria estar comprometida com a transformação social e a justiça.

A irrelevância surge quando as igrejas adotam uma lógica de mercado, buscando atrair fiéis com técnicas empresariais, priorizando o lucro e a popularidade em vez do desenvolvimento espiritual e comunitário. Transformam-se em espetáculos comerciais, onde a performance e o entretenimento ganham destaque, e a mensagem cristã perde profundidade. A advertência de Apocalipse 2:1-7 sobre a Igreja de Éfeso, que abandonou seu primeiro amor, é um alerta atual.

Outra forma de irrelevância é quando as igrejas se concentram no poder e na manutenção de sua influência institucional, em vez de servir à comunidade. Ao se tornar símbolo de poder, a igreja perde sua missão de libertação e amor, utilizando técnicas de controle sobre seus fiéis e afastando-se de seu propósito original de servir.

O dualismo, que separa o sagrado do profano, contribui para a desconexão da Igreja com as questões sociais. Ao focar apenas na dimensão espiritual, muitas igrejas negligenciam as questões sociais, como pobreza, desigualdade e direitos humanos. Essa desconexão enfraquece a influência e relevância da Igreja, que deveria estar comprometida com a transformação social e a justiça.

Pr. Rafael Vaillant 
Igreja Batista Coroado – ES.

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