O verdadeiro Natal sempre existiu

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Estamos nos aproximando das festividades do natal, tempo de celebrações em família, ajuntamento para relembrar as dádivas do Deus da vida e da graça estendida a todos nós. Tempo de presentes e boa alimentação para alegrar o coração. Momento de reflexão sobre o verdadeiro significado do natal.

Mas, quando começou o natal? Sua origem? Seu real significado? O que devemos comemorar? Celebramos com entendimento ou somos levados somente pela festividade?

O verdadeiro Natal, nos foi apresentado num jardim. Num contexto de tristeza, medo e desobediência, o Deus eterno anunciou a vinda do Messias, o Redentor, o Verdadeiro Natal. Natal é o nascimento do Cristo no coração do homem. A verdadeira Luz que brilha nas trevas que o pecado produziu no coração do homem. O Deus encarnado que veio habitar entre os homens para promover a restauração do paraíso perdido, da comunhão entre Criador e criatura. O Natal sempre existiu, porém, nos foi apresentado naquela manjedoura. Então, nossos olhos não devem focar naquela manjedoura, como início de tudo, pois Ele sempre existiu. “Ele é antes de tudo”! As Escrituras ensinam que o Filho existiu sempre como sendo Filho. Hb 7.1-3 está falando de Deus Filho quando diz que Ele não tem princípio de dias.

Melquisedeque viveu 2.000 anos antes de Cristo ter nascido, mas pelo fato de ele não ter nem princípio nem fim de dias, ele foi feito semelhante ao Filho de Deus. De acordo com as Escrituras foi o Filho quem criou este mundo. (Hb 1.1-2). Ele era o Filho quando criou o mundo e, portanto, Ele sempre existiu eternamente como Filho. Hb 1.8-10 nos fala que foi o Filho que colocou os fundamentos da terra.

As Escrituras nos falam frequentemente que o Filho foi enviado ao mundo. Cristo não se tornou o Filho ao ser enviado a este mundo, mas foi enviado como Filho. Jo 3.16-17 diz que Deus nos deu seu Filho. Rm 1.3-4 nos diz que o Filho se fez carne, e assim, obviamente, Ele era Filho antes que encarnasse. Rm 8.3 diz que Deus enviou seu Filho em semelhança da carne do pecado. Gl 4.4. Paulo nos fala aqui que Deus enviou seu Filho, não para ser feito Filho de Deus, mas para nascer de uma mulher, para ser feito carne. Ele já era Filho quando foi enviado.

Hb 1.6 diz: “E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem”. Obviamente, Ele era o primogênito antes de ser enviado a este mundo.

I Jo 3.8 diz que o Filho era Filho antes que se manifestasse para destruir as obras do diabo.

I Jo 4.9 diz que Ele já era obviamente o Filho quando Deus O enviou a este mundo e o amor é visto no fato de que foi Seu Filho a quem Deus enviou.

Cristo não se tornou o Filho pelo seu nascimento virginal. Ele é Filho unigênito desde a eternidade.

Cristo era Filho de Deus antes de ser filho de Maria. No tempo da sua encarnação Ele já era o Filho.

Is 9.6 “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu …” Foi a natureza humana de Cristo quem nasceu como criança, mas Sua Filiação divina foi dada, não gerada, quando Ele veio a este mundo como homem.

O Filho de Deus tornar-se homem é o que ocorreu no nascimento de Cristo. Esta é a resposta para Lc.1.35. A natureza divina de Cristo nunca foi gerada de uma virgem, somente a natureza humana.

Entender a verdade sobre o Filho de Deus é fundamental para entender o verdadeiro sentido do natal. O Filho encarnado sempre existiu na eternidade, vindo a revelar-se à humanidade em um dia especial, promovendo esperança e celebração de um natal de paz COM Deus e DE Deus!

Pr. João Luiz Vieira

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