Ao receber de volta o filho pródigo, o pai da parábola contada por Jesus exclamou: “Este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado” (Lucas 15.24).
Às vezes, uma pessoa pode estar fisicamente viva, mas espiritualmente morta.
Como saber se alguém está morto ou vivo?
Mortos espiritualmente, nos sentimos insatisfeitos na casa do Pai. Foi isso o que aconteceu no caso do filho pródigo. O problema não estava na fazenda, e sim nele. Afastados de Deus, perdemos o paladar espiritual e o gosto pelas coisas do Senhor.
Mortos espiritualmente, somos atraídos pelas coisas do mundo. O rapaz saiu de casa e dissipou seus bens numa terra distante. Tudo era tão novo, divertido e excitante! Mas os prazeres do mundo não passam de iscas nas armadilhas de Satanás…
Mortos espiritualmente, experimentamos um grande vazio interior. A história chega a um ponto no qual o filho pródigo, tendo ficado sem nada, começa a padecer necessidade. A pior fome é a fome da alma. Ela devora uma pessoa a partir da sua essência.
Vivos espiritualmente, reconhecemos nossa necessidade. A Bíblia diz que foi então que o rapaz “caiu em si”. Essa foi a primeira batida espiritual do seu coração. Foi o seu primeiro passo de volta ao mundo dos vivos. Tudo começa com o sincero arrependimento.
Vivos espiritualmente, tomamos a decisão de buscar a Deus. O filho mais novo se levantou e caminhou de volta até os braços de seu amoroso pai. De igual modo, é no abraço de nosso Pai Celestial que encontramos perdão, restauração e felicidade.
Tendo recordado a parábola e suas diferentes cenas, precisamos agora fazer a seguinte pergunta a nós mesmos: Estamos vivos ou mortos? As evidências estão perante os nossos olhos e diante do Senhor. Voltemo-nos para o Pai, e a festa começará!
Pr. Marcelo Aguiar
Colunista deste Portal