Missões Mundiais e suas condicionantes

1452

Louvamos ao Senhor pela liderança denominacional, representada por nossa Junta de Missões Mundiais (JMM), que tem sido incansável tanto em promover a manutenção da visão missionária junto ao nosso povo batista, bem como o de oferecer todo suporte aos nossos irmãos enviados, dentre outras inúmeras atividades correlatas. As atividades missionárias acontecem ininterruptamente, no entanto, todos os anos durante o mês de março acontece uma verdadeira mobilização nacional com a finalidade de manter viva em nossos corações a chama da propagação do evangelho voltada para as demais nações. É um movimento contagiante onde cada cristão batista tem a oportunidade de participar ativamente dessa árdua missão, seja orando, ofertando, mobilizando ou até mesmo recebendo a confirmação de sua chamada para ir ao campo. Um momento muito apropriado para estreitar os laços entre a igreja e seus missionários; instante onde cada membro pode ser estimulado e ter sua fé renovada ao ouvir os testemunhos acerca de tudo quanto o Senhor tem feito através da vida de nossos heróis.

Normalmente utilizamos como ancoradouro o texto de Mateus intitulado de “a grande comissão”, onde Jesus comissiona sua noiva a cumprir o seu papel principal, isto é, o IDE (Mt 28.18-20). Ouvimos infinitas vezes que fazer missões é simplesmente um ato de obediência ao Senhor e uma demonstração de amor ao próximo, tendo em vista, que para ser salva, a pessoa precisa conhecer o plano da salvação. Ao pecador, então, é dada a oportunidade de se arrepender e reconhecer a Cristo como seu senhor e salvador. Não há o que se discutir quanto a legitimidade e a autossuficiência da motivação supramencionada. Entretanto, à medida que vamos nos aproximando dos últimos dias do fim, se faz necessário enxergar outra a qual pode servir de grande estímulo para a igreja se empenhar ainda mais nessa sublime missão.

Mateus registra exclusivamente uma fala de Jesus ao ser questionado pelos seus discípulos acerca de quais sinais haveriam de marcar o fim de todas as coisas (Mt 24.1-14). Em seu sermão profético o Senhor menciona os diversos acontecimentos que precederiam a sua volta, tais como guerras, terremotos, perseguições a igreja, etc., contudo, há uma narrativa peculiar sua que deve ser encarada com muita atenção: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.” (Mt 24.14).

Sendo assim, nos empenharmos cada vez mais para realizar a obra missionária e alcançarmos todas as nações além de ser uma obrigação e um ato de amor, conforme as palavras de Jesus, será também uma condição para o seu retorno à terra. Fazer missões é dizer com propriedade: Maranata!

Por Juvenal Oliveira Netto
Colunista deste Portal

Deixe uma resposta