Louvor e adoração também são para tempos difíceis

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Como não cantar louvor?

Tânia Kammer fez uma reflexão sobre a adoração nessa época necessária de virtualidade da igreja brasileira – e também global. A ministra encara a adversidade numa perspectiva de reação positiva neste texto.

No Salmo 137 temos o relato do povo de Deus dependurando as harpas nos salgueiros porque não conseguiam louvar estando em terra estrangeira. Nós não estamos em terra estrangeira mas, nesse tempo de pandemia, coros têm sido silenciados, máscaras impedem que o som se propague com excelência, o medo de que gotículas se espalhem pelo ar faz com que músicos que tocam instrumentos de sopro só o façam de forma virtual… Tempos difíceis.

São tantas questões que envolvem a vida musical das igrejas! Quando poderemos retomar os ensaios? Será possível ensaiar um musical para o Natal? Como garantir a saúde dos cantores? (com máscaras existe o prejuízo respiratório e vocal, sem máscaras existe o perigo de transmissão de vírus e bactérias).

Apesar de tantas incertezas, faço minhas as palavras da canção: “Como não entoar teu louvor? Como deixar de proclamar teu amor tão singular? Como não te exaltar, meu Senhor, se existe no meu coração a canção de eterna salvação?” Queridos músicos: não desanimem! Sejam criativos! Peçam orientação do Senhor para que seu ministério prossiga. Estudem! Usem a tecnologia disponível! Gravem coros virtuais! Liguem para membros idosos e cantem pelo telefone. Busquem gravações de apresentações antigas e compartilhem nas redes sociais.

E você, meu irmão, que não pode ir aos cultos presenciais (por ser parte do grupo de risco) cultue o Senhor através das plataformas virtuais. Não se limite a “assistir” os cultos. Participe! Acompanhe a exposição da Palavra com sua Bíblia na mão. Prepare-se para o culto. Ore. Cante! “Em todo tempo eu louvarei ao Senhor, sempre estará nos meus lábios o seu louvor” (Salmo 34.1).

Tânia Kammer
Presidente da AMBESP

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