Igreja Perseguida: Da trabalho, causa sofrimento e exige devoção

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Paulo está muito preocupado com a condição espiritual da igreja de Coríntio. A igreja estava vulnerável a falsos ensinos, falsas doutrinas, fruto da mensagem de falsos apóstolos. Paulo destaca que um falso evangelho está perseguindo c tentando destruir a igreja (2 Cor. 11. 4 e 13). Para o apóstolo Paulo ora preciso resistir.

Paulo foi um servo do Senhor em devoção, trabalho o sofrimento. Alicerçado cm sua fidelidade, sustentado em seu sofrimento, levando as últimas consequências o seu chamado, Paulo desafia a igreja a resistir ao falso ensino, a rejeitar os falsos profetas e a trabalhar pelo fortalecimento de sua fé e a preservação da pureza da igreja.

A igreja estava sendo perseguida, estavam tentando destruir sua pureza (11.2), o desafio agora é resistir, e com certeza: RESISTIR DÁ TRABALHO. “O zelo que lenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um único marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele como uma virgem pura”. (2 Cor. 11:2). Paulo sabe que essa seria uma grande batalha.

O Desafio da igreja é resistir e não se corromper: “O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo” (2 Cor. 11:3). A igreja linha diante de si o desafio de combater a idolatria, um falso Cristo c os falsos profetas: “Pois, se alguém lhes vem pregando um Jesus que não é aquele que pregamos, ou se vocês acolhem um espírito diferente do que acolheram ou um evangelho diferente do que aceitaram, vocês o suportam facilmente” (2 Cor. 11:4). O que estava em risco era a credibilidade apostólica, o conflito entre o simples apóstolo e os “super-apóstolos”: “Todavia, não me julgo nem um pouco inferior a esses “super-apóstolos”. (2 Cor. 11:5). “Pois tais homens são falsos apóstolos, obreiros enganosos, fingindo- se apóstolos de Cristo”. (2 Cor. 11:13). Não lemos nenhuma dúvida de que essas pressões externas e muito conflito interno, impõe sofrimento aos líderes e a igreja local. Permanecer fiel custará um alto preço. Essa é a FIDELIDADE QUE CUSTA SOFRIMENTO: “São eles servos de Cristo? — estou fora de mim para falar desta forma — eu ainda mais: trabalhei muito mais, fui encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente e exposto à morte repelidas vezes” (2 Cor. 11.23). “Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez”. (2 Cor. 11.27). Paulo não se esquecia jamais de que seguia o Salvador sofredor. Sabia que o servo não estava acima do seu senhor, que o mundo não trataria um apóstolo melhor do que havia tratado o Mestre. Quanto mais fiel fosse seu serviço ao Senhor e mais semelhante a Cristo se tornasse, mais ele sofreria nas mãos dos homens. Para ele, o sofrimento era a marca ou insígnia dos servos de Cristo.

Uma igreja perseguida exigirá muito de seus líderes e de seus fiéis. Essa é pane que trata da VIDA QUE EXIGE DEVOÇÃO: “ Se devo me orgulhar, que seja nas coisas que mostram a minha fraqueza”. (2 Cor. 11:30). “Pois, na verdade, foi crucificado em fraqueza, mas vive pelo poder de Deus. Da mesma forma, somos fracos nele, mas, pelo poder de Deus, viveremos com ele para servir a vocês”. (2 Cor. 13:4). Paulo sabia que sua autoridade não vinha de suas habilidades, mas de seu chamado (Rm 1.1,5); não de sua força, mas de sua fraqueza; não de seus feitos, mas de suas cicatrizes. Sua devoção a Deus e ao Evangelho é sobrenatural.

Paulo devotou toda a sua vida e dedicou lodo o seu ministério: “Ao Deus e Pai do Senhor Jesus, que é bendito para sempre…” (2 Cor. 11.31). Esse foi uma grande legado que ele transmitiu as igrejas.

O convite de hoje é para que você permaneça fiel. Deus te abençoe.

Pr. Carlos Elias de Souza Santos

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