Entenda como a guerra de libertação e a independência de Bangladesh influenciaram a vida de cristãos

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Parlamento Nacional de Bangladesh, também conhecido como “Casa da Nação”

Hoje, Bangladesh completa 50 anos de sua independência. Primeiro, a independência do Paquistão garantiu uma grande liberdade para cristãos – a Constituição declarava que Bangladesh era um Estado secular e que todos tinham o direito à liberdade de religião e crença. Entretanto, os líderes da nação logo começaram a usar o sentimento religioso da maioria muçulmana para ajudá-los a ganhar votos, marginalizando os cristãos e outras minorias. Em 1988, o islamismo se tornou a religião oficial de Bangladesh por meio de uma emenda constitucional.

Apesar dessas mudanças, o evangelho continua sendo propagado em Bangladesh. A Portas Abertas começou a apoiar cristãos perseguidos por meio de parceiros locais no país em 1995, e desde então o número de cristãos ex-muçulmanos tem crescido. Entretanto, isso também levou ao aumento na perseguição. Ao deixarem o islamismo para seguir a Cristo, os muçulmanos enfrentam com frequência rejeição das famílias, discriminação das comunidades locais e, algumas vezes, até ataques violentos de extremistas islâmicos.

Quando um muçulmano se converte ao cristianismo, extremistas islâmicos consideram a ação uma desonra ao islamismo. Por isso sequestram cristãos, o que envia uma mensagem forte aos outros cristãos e também para aqueles que desejam seguir a Jesus Cristo. Isso mostra que serão perseguidos ou sequestrados da mesma forma caso não renunciem à fé em Jesus. O medo se espalha rapidamente entre as pessoas. Dessa forma, os extremistas trabalham para impedir conversões e trazer de volta novos convertidos para o islamismo.

Mesmo assim, por não encontrarem a certeza da salvação no islamismo, muçulmanos são levados a buscar algo diferente. Isso faz com que estudem muitos livros, como o Alcorão e a Bíblia. Na Bíblia, acabam encontrando a certeza que procuram. Os novos cristãos se sentem movidos a compartilhar as boas notícias da salvação com pessoas queridas e vizinhos. Mesmo tendo consciência da perseguição, muitos querem saber mais sobre Jesus e passam de perseguidores a seguidores de Cristo. Deus também tem levantando líderes locais entre cristãos ex-muçulmanos.

Cerca de 80% dos cristãos ex-muçulmanos vêm de famílias pobres, que vivem abaixo do nível da pobreza. A maioria não possui educação. Porém, há alguns vindos de famílias ricas e bem-educadas. Há 30 anos, a maioria dos cristãos ex-muçulmanos não possuía instrução ou riqueza, mas atualmente, muitos frequentam até faculdades. Mesmo assim, eles não são bem-vindos ou aceitos nas principais igrejas tradicionais. Como os muçulmanos são maioria no país, os cristãos das principais igrejas pensam que, se abrirem as igrejas para ex-muçulmanos, seus membros serão alvo de perseguição. A boa notícia é que, atualmente, a compreensão da importância dos cristãos ex-muçulmanos tem crescido gradualmente entre os ministérios tradicionais.

Seu apoio e oração ajudam esses cristãos a saberem que eles não estão sozinhos ou esquecidos pela família da fé global. Você provê apoio prático, como ajuda emergencial após ataques violentos e auxílio para o início de pequenos negócios para aqueles que perderam seus empregos por causa da fé. Você também garante apoio espiritual, como Bíblias e treinamento bíblico para fortalecer a fé de nossos irmãos e irmãs, além de ajudar futuros líderes da igreja a participarem de escolas bíblicas.

Fonte: Portas Abertos

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