Encontros Notáveis – Série XI

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Chega a ser assustador o número de pessoas no mundo inteiro aprisionadas por alguma compulsão ou circunstâncias específicas, normalmente, atraídas por uma falsa sensação de prazer e felicidade momentâneos. Elas acabam se transformando em potenciais atores, tipo aqueles em séries e filmes de zumbis, com a única diferença de fazerem parte do mundo real. Algumas estão presas a substâncias lícitas e ilícitas, outras, as jogatinas de todas as espécies que transcende ao puro desejo de enriquecer, e, ainda, há aquelas escravizadas por outros vícios e até mesmo relacionamentos desajustados. Uma realidade que leva sutilmente essas pessoas ao precipício sem que se apercebam e quando a ficha cai, o retrocesso tornou-se ainda mais desafiador. Muitas delas acabam adentrando num processo de colisão cujo fim, lamentavelmente, é a morte. Quanto mais se afundam nessas situações, mais necessitam de um poder sobrenatural para libertá-las. Um longo processo pelo qual envolve fé, determinação, arrependimento e, algumas vezes, a ajuda terapêutica. Não temos dúvidas de que existe um ser por trás de tudo isso cujo papel é destruir o maior número de humanos e ele se chama Satanás. No passado, ele costumava se apresentar com uma aparência assustadora, usando uma tonalidade de voz de arrepiar os cabelos como aquelas dos filmes de terror, mas, nesses dias, mudou a sua estratégia. Vem se mostrando como se fosse um bom amigo; com uma boa imagem; inofensivo, cujo objetivo dissimulado seria apenas o de tornar a vida das pessoas mais prazerosas. Aqui nós mencionaremos o encontro de Jesus com um homem que havia perdido sua identidade, cuja vida era dominada por espíritos malignos. Um indivíduo sem qualquer esperança, sentenciado a terminar os seus dias miseravelmente (Mt 8.28-33; Mc 5.1-14 e Lc 8.26-34).

A Bíblia não informa o seu nome. Somente relata que ele era duma cidade chamada Gadara. Vivia nos sepulcros, gritando dia e noite e arrancando suas roupas. Foram várias as tentativas de prendê-lo, talvez, por medo de que acabasse ferindo outros moradores na cidade, entretanto, nenhuma corda ou corrente era capaz de detê-lo. Aos olhos de uma pessoa desprovida de discernimento, seria apenas o caso de mais um esquizofrênico que precisaria da aplicação de um “sossega leão” e ser internado num hospício mais próximo. Todavia, esse não era o seu dilema e sim a possessão por uma legião de demônios que resolveu assumir o controle de sua vida.

Jesus entra na cidade e o endemoniado vem de imediato ao seu encontro. Aqueles seis mil demônios não ousaram sequer esboçar qualquer reação diante daquele que detém todo o poder no universo, o qual lhes determinou que saíssem, imediatamente, do corpo daquele pobre homem.

A Bíblia diz que Satanás se rebelou contra Deus nos céus e arrastou a terça parte dos anjos, sendo lançados na terra (Ap 12.4). Esses seres são os responsáveis por grande parte dos males que assolam a humanidade, por isso, as Escrituras afirmam que eles vieram para matar, roubar e destruir (Jo 10.10). No entanto, a boa notícia é que nenhum deles é páreo para o nosso Jesus. Ele os venceu de uma vez por todas na cruz do calvário, sentenciando-os a condenação eterna a qual se consumará depois que todos forem julgados por ocasião do juízo final.

Isto posto, se você conhece alguém com uma história de vida semelhante a desse senhor, a incentive ir também ao encontro de Cristo (Mt 11.28-30). A sua autoridade continua inabalável diante de quaisquer circunstâncias que possam oprimir a menina dos seus olhos, isto é, toda a criação (Mt 28.18; Jo 8.36; 1Jo 3.8b). Ele veio para libertar os cativos!

Por Juvenal Oliveira Netto
Colunista deste Portal

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