Donos ou Mordomos?

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“Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, que o senhor porá sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas, se aquele servo disser em seu coração:

O meu Senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e embriagar-se, virá o senhor num dia em que não o espera, e numa hora de que ele não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os infiéis” (Lucas 12.42-46).

A mordomia pode ser definida como a arte de cuidar daquilo que pertence a outro. A palavra utilizada na língua grega para mordomo é “oikonomos”, que também pode ser traduzida como “administrador”.

Para sermos bons mordomos, devemos nos lembrar de que não somos donos. Tudo pertence a Deus – incluindo nós mesmos. Essa consciência está por trás da mordomia dos bens, do corpo, do tempo, dos talentos e dons, da natureza, das oportunidades, e assim por diante.

Aqueles que provam ser bons mordomos do pouco são colocados sobre o muito, ensina-nos a Palavra de Deus. Iremos recebendo cada vez mais, até recebermos finalmente o céu. Deus sempre vê a maneira como estamos lidando com as coisas. Ele confia o que há de melhor aos que melhor administram.

Você está pensando e agindo como um mordomo, ou tem se comportado como um dono? Essa é uma grande diferença entre aqueles que conheceram a Cristo e os que ainda não tiveram um encontro com o Salvador. Os crentes desejam viver para o seu Mestre. Eles querem, em tudo, agradar ao seu Senhor.

Ao invés de buscarmos a nossa vontade, procuremos, sempre, fazer a vontade de Deus!

Pr. Marcelo Aguiar
Colunista deste Portal

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