Centenas de pessoas, familiares, amigos e manifestantes se reuniram nesta quinta-feira, 04 em Minneapolis para a primeira comemoração fúnebre de George Floyd. O afro-americano de 46 anos que levantou uma onda de protestos em todo o país por ter sido brutalmente sufocado no chão por quatro agentes brancos enquanto ofegava.
O culto aconteceu no grande santuário da North Central University, em Minneapolis, EUA. Apenas quinhentas pessoas puderam entrar devido às restrições decorrentes da pandemia.
Homenagem
Hoje foi a primeira homenagem a Floyd. Amanhã seu corpo será levado para Raeford, na Carolina do Norte, onde nasceu, para uma funerária e uma cerimônia privada para a família.
Cerimônia semelhante vai acontecer na segunda-feira (8), no Texas, em Houston, onde ele cresceu e viveu a maior parte de sua vida antes de se mudar para Minnesota, cinco anos atrás. Uma cerimônia de enterro particular será realizada.
Unidade e Irmandade
O reverendo Al Sharpton de Nova York, um conhecido líder na luta pelos direitos civis fez um discurso emocionado sobre Floyd. “Eu vi muitos americanos de diferentes raças e idades marcharem juntos e levantarem suas vozes juntos, estamos em um ponto de virada”,disse.
O clérigo afro-americano atacou o presidente Trump. “A Bíblia não pode ser usada como uma ferramenta de propaganda. O que aconteceu com George Floyd é o que acontece todos os dias nas comunidades da América. É hora de nos posicionarmos, tirar esse joelho do pescoço”, acrescentou.
Pandemia do racismo
Georg Floyd morreu no dia 25 de maio. Ele foi asfixiado por um policial. Essa semana uma autópsia realizada no corpo dele apontou que ele estava com coronavírus, mas assintomático. Um dos advogados da familia, Benjamin Crump disse que ele foi vítima do racismo.
“Não foi o vírus que o matou, mas a pandemia desenfreada do racismo e da discriminação. O que vimos naquele vídeo é desumano, não coopera com o mal, não coopera com a injustiça, protesta contra, todos nós merecemos algo melhor”, disse.
Com Informações da Comunhão