Conhecimento com Sabedoria

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Foto: Reprodução.

Sabe-se que há muitas coisas sabidas que deixam os sujeitos mais sabidões e há outras que os tornam mais sábios. Há um conhecimento que faz os sujeitos se tornarem muito cultos e outro que leva o conhecedor a cultuar a Deus com dedicação e sabedoria.

Há muita gente querendo saber muito para se passar por culta; é a cultura dos sabichões. Há também a cultura dos sabidos que gostam de passar os outros para trás. E há ainda aqueles que querem saber tudo aquilo que os tornam sábios, a fim de cultivar a intimidade com Deus. Essa é a verdadeira sabedoria, pois é a sabedoria eterna.

Saber muito sobre muitas coisas não é a verdadeira cultura. Nem mesmo a especialização do saber sobre um âmbito pequeno de conhecimento, pode ser considerada cultura de fato. Tanto a filosofia que sabe muito sobre muitas coisas, como a ciência que tem o seu campo de conhecimento cada vez menor, não são de fato a cultura eterna.

O filósofo, deficiente visual, que antes foi astrônomo, Robert Frost, dizia: “o cientista sabe mais e mais sobre menos e menos, até saber quase tudo sobre quase nada; o filósofo sabe menos e menos sobre mais e mais, até saber quase nada sobre quase tudo.” Tanto esse conhecimento específico do cientista, que sabe quase tudo sobre o átomo, como o saber abrangente do filósofo que conhece quase nada sobre o universo, não vão perdurar para sempre, no final das contas. Tudo nesse mundo é efêmero.

Mas o verdadeiro conhecimento, aquele que gera a verdadeira sabedoria, é o conhecimento de Deus. Jesus disse: “A vida eterna é esta: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3. Esse é o saber eterno.

Há uma pequena estória que nos ajuda entender que conhecimento é essencial. Um jovem, do interior, foi estudar na cidade. Depois de formar-se veio visitar os parentes e precisava atravessar um rio que estava em enchente. Contratou um canoeiro para fazer a sua travessia. Dentro da canoa começou a esnobar seus conhecimentos e perguntava ao inculto canoeiro se ele sabia tais coisas como matemática, física, filosofia, etc.

Cada vez que citava a área de conhecimento, perguntava ao remador se ele sabia tal assunto. – Não senhor, respondia o caboclo. Então, dizia o doutor: você perdeu 1/4 de sua vida. Citava outra área, e diante da ignorância do remador dizia: você perdeu 2/4 e mais… você já perdeu 3/4. Nisso, uma tora de madeira, arrastada pela correnteza, bateu no barco e o desgovernou. Aí o remador pergunta: – o senhor sabe nadar, doutor? Não! – Então, o senhor perdeu a sua vida inteira. Moral da história: há um saber que é essencial.

O que vale saber tudo sobre a vida terrena e nada da eterna? “Os evolucionistas parecem saber tudo acerca do elo perdido, mas nada sabem que eles estão perdidos, se não crerem em Jesus como seu Salvador.” Esse é o verdadeiro conhecimento com sabedoria.

Pr. Glenio Fonseca

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