Os conflitos sempre estiveram presentes nos relacionamentos, desde o pecado de nossos primeiros pais. Perfeição só será alcançada no céu. Ainda assim, a maneira como lidamos com os desentendimentos pode fazer uma grande diferença.
A maioria das pessoas (conscientemente ou não) usa mecanismos de defesa ao lidar com os conflitos. Isso acaba por afastá-las de uma convivência harmoniosa. Nas palavras de John Stevens, “os muros que protegem contra pedras e lanças barram também flores e beijos”.
Alguns desses mecanismos de defesa são: compensação (buscar compensar uma deficiência), transferência (deslocar o sentimento de uma pessoa para outra), projeção (atribuir aos outros aquilo que não se aceita em si mesmo), racionalização (justificar aquilo que não se aceita) e introjeção (atribuir a si próprio o que caberia a outra pessoa).
Na resolução de conflitos, é importante que evitemos o uso dos mecanismos de defesa e assumamos as atitudes corretas. Algumas posturas erradas adotadas por muitas pessoas são: agressão (responder com crítica e oposição), resignação (ficar calado e deixar passar as coisas), fuga (evitar o assunto ou as pessoas) e contorno (colocar “panos quentes” sobre as questões).
Seremos bem mais felizes se procurarmos identificar os problemas e buscarmos, de forma amadurecida, encontrar sua solução.
Relacionamentos são preciosos. Conflitos não nos devem fazer desistir deles. Vários personagens bíblicos tiveram suas diferenças, e, entretanto, conseguiram superá-las com a ajuda de Deus. Que o Senhor também nos auxilie a encarar e superar as nossas dificuldades interpessoais!
Pr. Marcelo Aguiar
Colunista deste Portal