Autoestima e Autoimagem

260

É comum vermos pessoas com uma imagem errada de si próprias. Algumas se acham melhores do que realmente são. Conta-se que uma pulga morava na orelha de um elefante. Certo dia, enquanto o paquiderme atravessava uma ponte de madeira, a mesma estalou e balançou com o peso. Depois que chegaram ao outro lado, a pulga, toda orgulhosa, disse ao elefante: “Puxa, você viu como a ponte tremeu quando nós passamos? ”.

Entretanto, o mais frequente é que as pessoas tenham um senso de valor muito baixo, desenvolvendo uma autoimagem negativa. Aquilo que muitas vezes pensamos ser um “complexo de superioridade” geralmente não passa de uma tentativa de compensação para um sentimento de inferioridade. O indivíduo quer que os outros reconheçam seu valor porque ele mesmo não está convencido de que valha alguma coisa.

A autodepreciação não tem nada a ver com o princípio bíblico da humildade. Ao dizer que deveríamos amar o nosso próximo como a nós mesmos (Mt 22.39) Jesus ensinava que o amor próprio, na medida correta, constitui-se no referencial correto para o nosso amor aos outros. Uma autoimagem negativa não é obra de Deus. Pelo contrário: quando permitimos que um senso de inferioridade se instale, passamos a duvidar do amor do Criador.

Tanto o orgulho quanto o sentimento de inferioridade podem ser usados por Satanás para afastar-nos do Senhor e dos seus planos para nós. A solução está em nos enxergarmos da mesma maneira como Deus nos enxerga. O Pai celestial não despreza os seus filhos – pelo contrário, ele os ama e acompanha, apesar de suas limitações e falhas. Quando descansamos na bondade do Criador, formamos uma autoimagem saudável, e começamos a vencer.

Pr. Marcelo Aguiar
Colunista deste Portal

Deixe uma resposta