A pedagogia da inovação na adoração

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Foto: Reprodução/Internet.

Chegar ao parâmetro mais adequado entre o universo de inovação e o ambiente de adoração não é fácil. Ser esse profissional exige muita habilidade e competência para cumprir com os objetivos desejados. Por outro lado, como servos de Deus nos enchemos de temor para apresentar resultados que agradem a Ele, antes de mais nada. Não é verdade? Ser um colaborador no Reino de Deus também exige de nós elevada capacidade, entrega e devoção. Mas, será que isso não deveria estar implícito em todas as esferas de nossa atuação?

“E tudo quanto fizerdes, fazei de coração, como se fizésseis ao Senhor e não aos homens, […].” (Colossenses 3.23)

Como já venho falando sobre este tema, reforço: inovar é encontrar uma maneira nova (e interessante) de fazer algo. E a experiência da adoração não é diferente. Ela deve ser um anseio constante na vida do cristão. Se colocarmos a intenção de entregar o melhor para Deus em tudo quanto fizermos, naturalmente nossos feitos terão a excelência como resultado. Quem busca fazer o melhor não habita em ambientes razoáveis e cômodos, mas encontra-se em situação desafiadora a todo momento. É um inovador.

Quando olhamos empresas gigantes como a Apple, a Microsoft, a Toyota e a Google, compreendemos que o sucesso delas hoje dependeu de ações disruptivas em determinados momentos. Quando tudo parecia bom, elas intervieram com algo inovador, conquistando competitividade no mercado e solidificando seu legado.

Inovar é agregar algo atrativo. Não é assim no casamento? Não é assim na reforma da casa? Não é assim na criação de um projeto? Nossa expressão de adoração deve ser para Deus atrativo, verdadeiro e agradável. Uma entrega onde Ele estenda as mãos em nossa direção para receber o que estamos lhe ofertando.

Vamos a uma pausa para nossa íntima reflexão:

  • Essa expressividade de adoração tem sido ensinada por nós em nossas igrejas?
  • Essa expressividade de adoração tem sido percebida em nossos círculos de convivência?
  • Em que ações do dia a dia eu tenho conseguido agir com inovação?
  • Temos evoluído nosso conhecimento sobre a profundidade de nossa adoração ao Senhor?
  • Que frutos temos colhido a partir de nossas ações de inovação no Reino de Deus?

Acredito que podemos criar juntos ações inovadoras para que, como Igreja de Cristo, possamos atingir níveis mais elevados de adoração e frutificação

Que Deus, com grande graça, nos abençoe.

Por Kelly Sodré, membro da Igreja Batista do Méier – RJ

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