O esplendoroso Evangelho que, um dia, nos foi anunciado gerou em nós total transformação. Fomos de vale de ossos secos para edifício de Deus. Sabemos que, em Cristo, temos nossa redenção e a remissão (Efésios 1.7) dos pecados. Isso por si só é maravilhoso e digno de eterno júbilo, mas não é tudo.
Quando cremos, compreendemos que fomos alvos da graça e da misericórdia do Senhor, um milagre de sobremodo grande, haja vista o tamanho da nossa dívida. Por conta dessa verdade, não nos resta outra opção a não ser nos prostrarmos em total gratidão e adoração ao nosso Resgatador, mas isso não é tudo.
Desde a eternidade, o Senhor nos escolheu a dedo por conta do grande amor com que nos amou, simplesmente inexplicável, nada havia em mim e você para sermos alvos desse amor furioso, mas isso não é tudo.
Fomos chamados para a família real, a mais real de todas, aquela que é desde o princípio e vai para todo sempre. Pelo Filho fomos chamados, para filhos da realeza sermos, mas isso não é tudo. Somos chamados de filhos para filhos do Rei arrebanhar, fomos amados para amar e para servir Aquele que com grande amor nos amou. Até que nosso Resgatador venha pela segunda vez, temos uma missão de filhos a cumprir.
Nosso Pai ordenou-nos cuidar e chamar os nossos outros irmãos para a grande festa das bodas do Cordeiro; os irmãos mais velhos devem cuidar dos mais novos, e os mais fortes cuidar dos mais fracos. A ordem veio acompanhada com o Espírito do Pai, somos chamados a agir na força do poder daquele que em nós habita. Não eu, mas Cristo em mim; não eu, mas Seu Espírito em mim.
Olhar para tudo que nos foi dado e não nos mover na direção da missão a nós confiada pelo Pai é fatalmente um ato egoísta e réprobo. Somos um corpo que precisa expandir por ordem do Pai, somos O corpo de Cristo. Uma família em crescimento.
A parte a nós conferida dessa missão precisa ser feita com urgência. Coloquemos nossas mãos no arado e não olhemos para trás, sabendo que Paulo plantou, Apolo regou, mas Deus dá o crescimento. Que você e eu possamos levar a sério essa missão e amar este corpo a que pertencemos, amar o corpo de Cristo, amar a Igreja. Tenhamos consciência de que aquele irmão, aparentemente mais fraco, é, para nosso Pai, mais valioso que milhões de ímpios… que não busquemos apenas chamar os de fora, mas que possamos também cuidar dos de dentro, os irmãos mais fortes cuidando dos mais fracos.
Aquele irmãozinho mais fraco é uma das partes do corpo de Cristo, se o rejeitarmos, é como se a Cristo estivéssemos rejeitando. Que toda nossa preguiça e nossa falta de comprometimento sejam lançadas por terra. Temos uma geração inteira que precisa ouvir sobre o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! Que pela graça do Senhor sejamos servos perseverantes e operantes na missão.
Pr. Guilherme Galindo