Deem graças ao Senhor porque ele é bom; o seu amor dura para sempre. Assim o digam os que o Senhor resgatou, os que livrou das mãos do adversário, e reuniu de outras terras, do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul. (Salmo 107.1-3).
Dando início ao Livro V do saltério, o salmo 107 nos lembra de que Deus pode nos salvar de todas as tribulações, mesmo que percamos o rumo, a liberdade, a saúde e a esperança. Por isso, os remidos devem ser gratos ao SENHOR e se dedicarem a ele, em reconhecimento pelo seu grande amor, pelo seu poder e pela sua graça.
Como não reconhecer a grandeza de alguém tão especial como Deus?
O Salmo 108, reconhecido como um salmo de Davi, é uma combinação de trechos dos Salmos 57 e 60. Ele pede livramentos e vitórias ao SENHOR, sem deixar de louvá-lo pelo seu amor, pela sua fidelidade e pelas suas promessas. Desde o amanhecer, com mais de um instrumento, ele deve ser louvado entre todos os povos.
Mesmo em meio a lutas e sofrimentos, nada melhor do que um louvor a Deus!
No Salmo 109, Davi clama ao SENHOR, pedindo que ele o ajude, julgando seus inimigos. O salmista clama, implorando que Deus intervenha rapidamente em seu favor. Ele se sente perseguido implacavelmente e, para lidar com tamanha adversidade, conta com a misericórdia divina em sua vida e confia no poder divino para vencer.
Ninguém quer problemas, no entanto, caso eles surjam, apresente-os a Deus!
De caráter messiânico, o salmo 110 aponta para o reino e o sacerdócio do messias, que é chamado de Senhor, de rei, de sacerdote, de juiz e de guerreiro vitorioso. Independente das discussões acadêmicas a respeito da interpretação cristã deste salmo, vale ressaltar a grandeza e a vitória divina contra o mal e a favor da justiça.
Um reino justo, alegre e pacífico requer um rei justo. E este rei é Deus.
Mesmo injustiçado, nunca desconfie da justiça divina!
Afinal, vale mais reclamar ou clamar?
Pr. Roberlan Julião
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