Não havia água para a comunidade, e o povo se juntou contra Moisés e contra Arão. (Núm. 20.2)
Após confirmar a liderança de Moisés e de Arão, Deus trouxe orientações acerca dos deveres e do sustento dos levitas, além do ritual de purificação para quem tivesse contato com defuntos.
O povo não se deteve pela oposição dos descendentes de Esaú, os quais não permitiram que os israelitas passassem por suas terras. Israel contornou e prosseguiu. Prevaleceu contra o rei de Arade, contra o rei Seom e o rei Ogue, que tentaram impedir o avanço de Israel.
Seria perfeito se o povo não murmurasse tanto. Eles reclamaram contra Moisés e Arão, pela falta de água. Claro que, sem água (num deserto!), é mais do que natural ficar descontente.
Mas o que eles fizeram foi desejar a morte, em vez de viver os milagres no deserto. Eles preferiram a escravidão aos desafios da jornada. Deus fez brotar água da rocha por amor a um povo ingrato.
Um pouco mais à frente na jornada, os israelitas começaram a se queixar novamente contra Deus e contra Moisés. O SENHOR os disciplinou enviando cobras venenosas, cuja picada, além de mortal, foi ardente.
Ficaram mais quebrantados e admitiram suas falhas a Moisés, pedindo a ajuda de Deus para este terrível problema. A solução foi “apenas” confiar em Deus. Moisés construiu uma serpente de bronze e a colocou numa haste, por ordem divina. Quem olhasse para a esta serpente, viveria. Assim muitos foram sarados.
Infelizmente, neste episódio, Moisés e Arão pecaram contra Deus. A carreira deles foi prejudicada. Eles foram punidos.
Arão morreu sem chegar à terra prometida. Deus disse que ele não entraria porque “os dois foram rebeldes” nas águas de Meribá. Moisés foi contra uma ordem divina. O SENHOR mandou que ele “falasse à rocha”, mas, ele perdeu a paciência com o povo. Estava cansado. Irado. Em vez de falar, bateu duas vezes na rocha. Ele também não entrou na terra.
O “desobedecer” caminha junto com o “desconfiar”. Ou seja, a desobediência caminha junto com a desconfiança.
E, segundo este trecho do livro de Números, parece que a desobediência do líder é muito mais grave do que a rebeldia do povo.
Ore mais pelo seu líder!
Pr. Roberlan Julião
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