PGM’s impulsionam frequência dos membros nos cultos

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Foto: Freepik.

Pequenos grupos têm um impacto positivo na frequência dos membros nas igrejas, de acordo com uma pesquisa da Lifeway Research realizada entre maio e junho deste ano nos Estados Unidos. O estudo concluiu que os grupos de estudos bíblicos continuam a ser essenciais para o discipulado na maioria das comunidades de fé.

Scott McConnell, diretor-executivo da Lifeway Research, destacou que “o envolvimento nos cultos e em pequenos grupos não é uma competição. Estudos demonstram que a participação em estudos bíblicos regulares reforça a frequência aos cultos.” Ele acrescentou que “quanto maior a porcentagem de participantes dos cultos de fim de semana envolvidos em pequenos grupos, classes de Escola Dominical ou grupos semelhantes, maior a probabilidade de aumento na frequência aos cultos ao longo de cinco anos.”

Quase todos os líderes entrevistados (93%) afirmaram que seus grupos se reúnem pelo menos uma vez por semana. McConnell observou que “a forma como as igrejas organizam seus grupos contínuos de adultos reflete seu foco.” Ele também ressaltou que os líderes priorizam o estudo da Bíblia, o fortalecimento de relacionamentos e o discipulado intencional como objetivos desses grupos. “Não é surpreendente que esses grupos se reúnam com frequência e se mantenham unidos, reforçando seu compromisso em fazer discípulos.”

Detalhes do estudo

Os pesquisadores entrevistaram 1.021 líderes de grupos de estudo bíblico e descobriram que as denominações utilizam diferentes nomenclaturas para se referir ao ministério. A pesquisa revelou que 56% usam “Escola Dominical”, 72% “estudos bíblicos”, 39% “pequenos grupos”, 13% “comunhão bíblica”, 13% “grupo de vida” e 10% “grupos de conexão”.

Ken Braddy, diretor da Escola Dominical e parcerias de rede da Lifeway, comentou: “No que diz respeito aos grupos de estudo bíblico, o importante não é o nome que damos, mas o que realmente acontece dentro deles.” Ele acrescentou que um grupo que aprende e obedece à Palavra de Deus, convida outros a seguir Jesus, forma relacionamentos profundos e se envolve em atos de serviço, tanto dentro quanto fora da igreja, é eficaz.

Sobre o propósito dos grupos, 46% dos líderes indicaram que o foco é o estudo da Bíblia, 16% mencionaram a capacitação de membros, 14% citaram a adoração, 12% a comunhão, 7% o serviço ministerial e 5% o evangelismo.

O estudo revelou que, em média, as igrejas possuem sete grupos de estudo bíblico para adultos, com cerca de 69 participantes semanalmente. Em 44% das igrejas, aproximadamente dois em cada cinco membros participam de pequenos grupos e cultos.

Os pequenos grupos são organizados com base em estudos temáticos (45%), faixa etária (31%), estágio de vida (29%), sexo (28%), interesses comuns (22%) e 10% por localidade geográfica. Nove em cada dez líderes afirmaram que não impõem limites ao número de participantes. No entanto, especialistas sugerem que grupos maiores devem ser divididos para manter a eficácia.

Ken aconselhou que “as igrejas deveriam incentivar os grupos a se manterem em um tamanho pequeno a médio”. Ele explicou que é mais fácil recrutar novos líderes em grupos menores, que não intimidam. “O discipulado se desenvolve melhor em grupos menores. Jesus teve um grupo de 12 e um interno de 3. Membros de grupos menores tendem a ter relacionamentos mais profundos, pois se conhecem melhor. É difícil se esconder em um grupo menor, enquanto é fácil se dissipar em grupos maiores”, concluiu Ken.

Com informações Baptist Press

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