Se conselho fosse bom…

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Diz o velho ditado: “Se conselho fosse bom não se dava, se vendia”…

Tem sido cada mais intensa a minha ligação com o universo religioso, a esta altura não somente com pas- tores e líderes da minha amada de- nominação Batista. Não posso negar que admiro as Igrejas Batistas que, em termos de organização, figura entre as melhores, apesar de fragilidades pontuais.

Gosto de ver Igrejas que honram os ministros religiosos com proventos e benefícios justos. Gosto de ver Igrejas que honram os seus trabalhadores com seus direitos trabalhistas garantidos. Gosto de ver Igrejas que honram os seus voluntários, aqueles que se doam para que a Igreja atinja os seus objetivos. Gosto de ver Igrejas que honram os seus convidados, concedendo- -lhes minimamente uma oferta amor em função do deslocamento. Gosto de ver Igrejas que não perderam o foco, cujo acrônimo adotado por mim é a PESCA, a saber: Proclamação, Ensino, Serviço, Comunhão e Adoração.

Isso mesmo, a Igreja que deixar de proclamar as verdades bíblicas não será aprovada; a igreja que deixar de ensinar princípios cristãos, éticos e morais estará fadada à morte espiritual; a igreja que deixa de praticar o serviço cristão-social, a beneficência, estendendo a mão para os menos favorecidos, não é uma igreja alinhada com os propósitos de Deus. Aliás, costumo dizer que toda Igreja que se preze já deve nascer com um projeto social debaixo do braço. A Igreja que não estimula a comunhão de uns com os outros e todos com Deus, precisa rever os seus conceitos. Finalmente, a Igreja que renuncia a adoração sincera, real e verdadeira, está morta em si mesma.

Enfim, gosto de ver Igrejas bíblicas, centradas na vontade de Deus, que não cedem aos encantos do mundo.

Por outro lado, preciso alertar às Igrejas que não dão a devida atenção a aspectos administrativos, fiscais e legais, pois se as obrigações existem, elas devem ser cumpridas. Algumas com imputação de multas, outras gerando entraves para a Igreja.

Exemplo de incidência de multas: Quando a Igreja deixa de cumprir as suas obrigações, seja no âmbito fiscal ou contábil.

Exemplo de entraves: Quando a Igreja não mantém a sua ata de diretoria atualizada ou quando não possui um estatuto robusto de forma a blindar-se contra os antirreligiosos que serão cada vez implacáveis contra a Igreja institucionalizada. Não faz muito tempo escrevi aqui n’OJB uma série de artigos apontando as razões pelas quais toda Igreja deve rever os seus estatutos, mas muitas permanecem inertes, não dando a devida atenção ao que chamei de grito de alerta.

Quer dizer, se conselho fosse bom…

Nota: Para conhecer o meu trabalho, visite, inscreva-se e tire dúvidas no canal Cartilha da Igreja Legal no YouTube.

Colaboração do diácono Jonatas Nascimento, filiado à ADIBERJ – Associação dos Diáconos Batistas do Estado do Rio de Janeiro – Seccional Caxiense e à ADBB – Associação dos Diáconos Batistas do Brasil) – Autor da obra Cartilha da Igreja Legal. WhatsApp: (21) 99247-1227. E-mail: jonatasnascimento@hotmail.

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