Pensar, sentir e agir em Cristo Jesus!

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Foto: Reprodução.

Pensar, sentir e agir em Cristo Jesus são movimentos que O exaltam. Pensar detidamente em Cristo como estilo de vida é refletir acerca de Sua vida e obra, Sua influência vital sobre nós, definindo nossos motivos, nossas atitudes, ações e reações. Quando pensamos em Cristo Jesus nossas mentes são revigoradas. Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é puro, tudo o que é justo, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, se há algum louvor, passa a definir o nosso pensamento (Filipenses 4.8). Pensar em Cristo Jesus é dialogar com amor, respeito e ternura. Raciocinar em Cristo é ter uma mente ajustada, energizada, descansada, renovada e focada. É pensar radicalmente com a verdade do Evangelho de Cristo, que é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê (Romanos 1.16). A mente em Cristo confia, é verdadeira, inteira e visionária. Não pensa em si mesma, mas no próximo. Tem prazer em servir à semelhança de Cristo “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20.28).

Além de pensarmos em Cristo Jesus, precisamos sentir nEle. Paulo exortou aos irmãos em Filipos: “tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo” (2.5). Este sentimento se caracteriza pela humildade, pureza, renúncia, amor, obediência, entrega, mansidão e generosidade. Devemos sentir com o coração do Mestre, cheio de compaixão pelo perdido (Marcos 6.34). Jesus sempre foi empático aos párias da sociedade. Ele era despido de qualquer interesse pessoal, egoísta. Jesus possuía sentimentos absoluta­ mente puros, alinhados à vontade do Pai. Sentimento que O levou a chorar como Ele chorou na morte do Seu ami­ go Lázaro (João 11.35). Que O levou a lamentar a situação espiritual de Jerusalém. Ele nos ensinou a amar os nossos inimigos, a bendizer os que nos maldizem e orar pelos nos perseguem (Mateus 5.43-48). A vida de Jesus sempre foi de puro sentimento voltado para as necessidades do homem perdi­ do, morto nos seus delitos e pecados (Lucas 19.10). Quando meditamos na Palavra de Cristo, quando O buscamos de todo o coração e desejamos fazer a Sua vontade, Ele age poderosamente em nossa capacidade de sentir.

Então, o pensar e o sentir em Cristo Jesus nos levam a agir como Ele. O Senhor desafiou homens a segui-IO e servi-IO. Treinou-os com amor e disciplina. Diante de várias situações, o Senhor Jesus sempre buscou o homem, o alcançou nas suas mazelas. Ele perdoou os que O ofenderam. Confrontou Zaqueu, Nicodemos, o jovem rido e a mulher adúltera e condenou veementemente a postura dos escribas e fariseus, que viviam uma religião aparente, incoerente e hipócrita, marcada pelo legalismo implacável. Ele agiu ressuscitando mortos, curando enfermos e dando um código de ética do Reino aos Seus discípulos (Mateus 5, 6, e 7). Diz Lucas que Jesus andou por toda a par­ te, fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo Diabo, porque Deus era com Ele (Atos 10.38). Jesus saiu dos níveis do pensamento e do sentimento para o nível da ação. Não basta que pensemos e sintamos, mas é necessário e urgente que ajamos sempre em Cristo Jesus, no Seu caráter, de acordo com os Seus ensinos. João, em sua belíssima primeira carta, diz: “Quem afirma estar nEle também deve andar como Ele andou” (2.6). Devemos viver como Ele viveu. Fazer como Ele fez. O Seu estilo de vida deve ser imitado por nós. O Seu pensar e o Seu sentir O levaram a agir com simplicidade, eficiência e eficácia, dentro da vontade do Pai. O Mestre possuía uma mente simples. Devemos viver de forma simples. Como nos ensina Tiago: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado” (4.17).

Que sejamos tomados pelo exemplo de Jesus Cristo. Vivamos os Seus ensinos. Façamos como Ele fez a partir dos pensamentos e sentimentos centrados nEle. Que o nosso coração tenha prazer em fazer a vontade de Deus, que é boa, agradável e perfeita (Romanos 12.2). Sejamos absorvidos pelo amor de Cristo Jesus. Vivamos este amor em nossos relacionamentos. Façamos de nossas famílias e Igrejas habitats da graça derramada e do amor “que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta; que jamais acaba” (I Coríntios 13.4-8). Que oremos pelo perdido. Que o busquemos com o amor de Cristo Jesus. Tenhamos paciência uns com os outros. Que dons e talentos sejam exercidos no caráter de Cristo Jesus. Imitemos o apóstolo Paulo quando disse: “Mas em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus”. (Atos 20.24). Se os nossos pensamentos (razão), senti­ mentos (emoções) e ações (prática) estão em Cristo Jesus, nós impactaremos o mundo com a mensagem do Evangelho e o Pai será glorificado!

Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Colunista deste Portal    

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