Redenção: Uma obra de libertação definitiva

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“Quando Cristo veio como sumo sacerdote…, ele entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção” (Hb 9. 11-12).

O que significa redenção? Sabemos ou não? A palavra grega é derivada do verbo que significa “libertar ante o recebimento de um resgate”. O redentor é Jesus Cristo, – “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo” (Lc 1.68). O preço que Jesus pagou em favor da redenção de seu povo foi o seu próprio sangue, derramado em sua morte, — “o Filho do Homem… veio para… dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20.28).

A verdade é que Cristo redimiu o seu povo de todo pecado — do pecado original ou atual, público ou secreto, de comissão ou omissão, de pensamentos, palavras ou ações, Cristo nos libertou de todo pecado. “Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados” (Rm 11.26,27; Is 59.20,21).

A verdade é que Cristo nos redimiu da culpa do pecado — o pecado visto com base na justiça de Deus. “O Senhor resgata a alma dos seus servos, e dos que nele confiam nenhum será condenado” (Sl 34.22). “No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.7; Cl 1.14).

A verdade é que Cristo nos redimiu do poder do pecado — o domínio do pecado sobre os pecadores. “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” (Hb 2.14-15).

A verdade é que Cristo nos redimiu da punição do pecado — a penalidade de morte merecida pelo pecado, devido à transgressão da lei de Deus. Cristo profetizou a respeito daqueles que ele haveria de salvar: “Eu os remirei do poder do inferno e os resgatarei da morte; onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua destruição?” (Os 13.14; cf. 1 Co 15.54, ss.) Portanto, “vindo… a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4.4,5).

A verdade é que Cristo nos redimiu da presença do pecado — um benefício a ser outorgado por Ele em sua vinda (glorificação). O Espírito Santo é “o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade” (Ef 1.14). “Também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23). “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Ef 4.30). “Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lc 21.27-28).

Se você é um cristão, então se alegre, pois nenhum daqueles em favor dos quais Cristo derramou seu sangue, para redimi-lo, será considerado por Deus como não-redimido. Que todos os salvos “recebam a promessa da eterna herança” (Hb. 9.15). Ele prometeu a cada um dos redimidos: “De modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida” (Ap 3.5).

A redenção é uma libertação definitiva e nada tem o poder de desfazer essa obra.

Pr. Carlos Elias de Souza Santos

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