Para os colegas diáconos o assunto não constitui novidade, uma vez que várias organizações diaconais já adotam, com a finalidade de ajudar no bom funcionamento das atividades que a igreja realiza. Todavia, o plantão diaconal nem sempre é compreendido como uma boa colaboração que podemos dar para o desenvolvimento do reino de Deus.
O ministério diaconal abrange toda atividade da obra do Senhor. É indispensável que haja, para atender os irmãos e a própria igreja, diáconos previamente destacados para fazê-lo. Uma vez divididas as tarefas diaconais em seções, cujo nome que nos parece mais adequado é diaconias, cabe-nos eleger colegas para realizar um bom trabalho através delas.
Como temos observado – mesmo sem o título de diaconia – de acordo com o tamanho da igreja o corpo diaconal elege determinado irmão, ou mais de um, para o exercício da função.
Geralmente tal procedimento é feito através de uma escala semanal com revezamento dos nomes, de tal forma que todos os participem, o que evita sobrecarregar outros colegas.
Muitos imaginam o plantão diaconal como sendo um trabalho para ser prestado somente aos domingos, o que não nos parece correto. Ele deve iniciar-se no domingo e ter como final o último dia da semana, ou seja, mais precisamente no ato da passagem do serviço para o outro colega.
Assim, durante sete dias a igreja pode contar com o apoio do plantão diaconal para as emergências que surgirem.
Cremos que não há obrigatoriedade de plantonista permanecer todo o período no templo, embora isso fosse ideal. Infelizmente, os diáconos têm outras ocupações, notadamente familiares e de trabalho, o que os impossibilita de estarem diariamente na igreja. Mesmo que isso não seja o ideal anteriormente citado, isto é, a permanência diária na igreja, poderá o diácono ser localizado através de celular, bip ou recado em própria residência, a fim de que tome ciência da emergência e atue imediatamente.
Cabe-lhe a responsabilidade de fazer uma triagem das solicitações que chegarem ao seu conhecimento, de forma a viabilizá-las, ora através de providências imediatas, ora por encaminhamento ao setor competente ao qual está afeto o caso.
Várias organizações diaconais procuram manter um livro próprio para lavratura das ocorrências mais importantes. Ele é utilizado pelo diácono de plantão, o qual anotará o início e término de seu trabalho, com dia e hora, bem como, de modo sucinto, o que for relevante quanto às ocorrências. De preferência durante o horário de normal funcionamento da igreja, ele estará no local próprio para atender quaisquer casos, sejam eles trazidos pelo pastor, pelo presidente da organização diaconal ou mesmo por membros da igreja.
Manterá o diácono de plantão contato com o pastor da igreja para saber se existe algum problema referente ao trabalho diaconal que exija solução imediata. Na qualidade de plantonista agirá para resolvê-lo. É bom não esquecermos que esse contato não se refere exclusivamente aos dias de reunião da igreja, e sim a todos que se referem à semana de plantão.
Os casos atinentes à organização diaconal que requeiram urgência podem ser encaminhados ao presidente por escrito e até mesmo verbalmente, para que as providências sejam tomadas o mais rápido possível, independentemente da reunião mensal. Há casos urgentes que não podem aguardar a reunião do colegiado para serem estudados, e seu retardamento só poderia dificultar o bom andamento das atividades diaconais. Como exemplos poderíamos mencionar: um atropelamento do qual o pastor teve ciência e encaminhou ao diácono de plantão; suspensão de água ou luz pelas empresas concessionárias, etc…
Como utilizar o livro de ocorrência?
Trata-se de um livro comum de folhas pautadas, semelhante ao livro utilizado para lavratura de atas. Porém, o que pode distingui-lo é a sua finalidade, que constará do termo de abertura na primeira folha, sendo utilizada a última para igual procedimento quanto ao encerramento. Ambas serão assinadas pelo presidente do Corpo Diaconal e secretário, constando, também, a data em que se iniciou esse serviço.
As ocorrências devem ser lavradas com absoluta clareza, e com dia, hora, relatório sucinto do ocorrido, atendimento ou encaminhamento ao setor a que está afeto o problema, data e assinatura do plantonista. Elas serão lavradas em seqüência, isto é, aproveitando-se todas as linhas, sem intervalo. Na reunião mensal dos diáconos os fatos lavrados serão objeto de apreciação, bem como as providencias tomadas pelo plantonista. As que dependem de estudo ou encaminhamento aos órgãos competentes da igreja para as providências cabíveis serão encaminhadas devidamente o mais rápido possível.
Talvez seja esta a diaconia que exige maior trabalho, porque envolve uma disponibilidade diária para atender às necessidades da igreja e de seus membros que carecem desse serviço. Bem executado, ele redundará em grande benefício para o bom andamento das atividades que nós como igreja precisamos desenvolver.
Para que sintamos o bom aproveitamento desta diaconia, indispensável se torna pleno apoio ao diácono ou diáconos plantonistas. É claro no início da implantação desse importante trabalho provavelmente algumas dificuldades possam surgir, mas à medida do possível, e ao decorrer do tempo, elas serão minorizadas. Pode-se fazer um revezamento no caso de utilização de dois ou mais diáconos, para que não venha a sobrecarregar apenas uma colega; isso nos leva a sugerir que esse revezamento seja preferência semanal.
A escolha poderá ocorrer mediante sorteio, ou, caso haja interesse de colegas para compor esta diaconia, poderão ser nomeados componentes, sabedores que a missão a desenvolver será um tanto árdua , mas compensadora, em face dos galardões que nos estão reservados mediante nossa diligência neste trabalho desenvolvido para o reino do Senhor.
Fonte: JUERP