Como saber o CERTO e o ERRADO em nossas decisões?

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Gosto daquele exercício da imaginação de alguém em que, um dia, uma locomotiva examina a sua rotina e chega à conclusão de que está vivendo uma infelicidade só. Todos os dias fazendo o mesmo percurso, sempre confinada aos trilhos sobre os quais ela se movimenta. Passa por belos campos, mas não pode passear por eles, porque está presa aos trilhos.

Passa sobre rios de águas límpidas, mas não pode aproveitar o cenário, porque está presa aos trilhos.

Um dia, esta locomotiva entende que isto não é vida, e que ela precisa fazer alguma coisa para se libertar desta “escravidão”. Resolve tomar o destino nas próprias mãos e salta, definitivamente, para fora dos trilhos.

Ao fazer isto, porém, descobre que sua vida fora dos trilhos não vai a lugar nenhum. Descobre que os trilhos eram a sua própria razão de ser. E fica ali, parada, enferrujando. Se antes via os campos e os rios, agora nem isto.

Com o tempo, o mato ao redor vai tomando conta, e ela vira um grande ferro-velho.

Há uma fonte da qual a ética se abastece conceitualmente. No caso da ética cristã, esta fonte é o Novo Testamento. A vida de Cristo, sua mensagem, seu exemplo, sua morte e ressurreição são dados que definem os contornos da ética recomendada aos cristãos.

Objetivando a reprodução do caráter de Cristo, o cidadão do Reino de Deus se orientará pela “lei áurea” da ética, registrada em Mateus 7.12: “Portanto, tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (A21). A obediência à Cristo produzirá felicidade, independentemente das circunstâncias.

A vida tem mostrado que ao dar as costas para a vontade de Deus, o homem salta para fora dos trilhos, traçados pelo Criador, para a sua vida. E o faz, pensando que vai aproveitar muita coisa. E vira um ferro-velho espiritual.

Para evitar que a sua vida vire um ferro-velho, chame Jesus para pilotar a sua locomotiva (vida)!

Pr. João Soares Fonseca
Pastor da PIB do Rio de Janeiro.

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