Como ser Família…

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Num mundo de imoralidade, onde o mais importante é o bem-estar pessoal; é o sentir-se bem mesmo que fira padrões éticos claros; quando as coisas erradas passam a ser “certas”; quando a família é tratada com irrelevância?

Num mundo onde o dinheiro, o prazer, o conforto, o status e o estilismo ou aparência são ovacionados e vivenciados com convicções profundas?

Num mundo onde as drogas estão escravizando e matando os nossos filhos, netos, adolescentes e jovens. Onde traficantes ameaçam e tiram bens das fam ílias em função do consumo de drogas por membros e filhos dessas famílias?

Num mundo de vaidades, futilidades; das novelas, dos shows e dos filmes eróticos, da pornografia e quando os filhos vivem na imoralidade e nas baladas?

Como ser família num ambiente de escravos de computador, celular e re­ cursos tecnológicos, contribuindo forte­ mente para a frieza, dispersão, o vazio e a insensibilidade nos relacionamentos, numa sociedade embrutecida?

Num contexto de alienação e irrealidade em relação aos grandes problemas de nossos dias; quando os filhos são criados sem padrões éticos sólidos e sem posturas firmes diante da corrupção, das injustiças e das maldades tão avassaladoras em nossos dias?

Quando não temos cumprido nossas respectivas funções no lar, andando na desobediência a Deus?

Como ser família num tempo em que as pessoas são escravas do consumis- mo, vivendo o endividamento e profunda ansiedade, quando se cristaliza um viver pelo ter e não pelo ser? Num país de tanta corrupção, desmandos, com políticos medíocres, de causar asco?

Como ser família, quando na maioria dos lares não há Culto Doméstico, de­ voção profunda e diálogo entre os seus membros em torno das Escrituras?

Quando não testemunhamos a nossa fé em Cristo de modo contagiante, exuberante e convincente? Quando não estamos com prometidos com os valores do Reino de Deus? Quando não estamos comprometidos com o Ide de Jesus (Mateus 28.18-20), com a obra missionária, com a fome, com o sofrimento humano e não ensinam os nossos filhos a amar profundamente a Deus e ao próximo si mesmos?

Diante deste quadro caótico e as­ sustador, num mundo nublado pela pandemia, com o podemos ser família? Precisam os nos arrepender, nos humilhar e confessar as nossas culpas como pessoas, famílias e igrejas, e permitir que Cristo Jesus seja o centro das nossas vidas, ocupe o lugar de honra que lhe é devido, seja a nossa PRIORIDADE (Mateus 6.33; 16.24-27). Que haja em nossos lares submissão da esposa, amor do marido, obediência dos filhos aos pais e a não provocação dos filhos à ira por parte dos pais (Efésios 5:22-6.4). Uma genuína conversão do coração dos pais aos filhos, e do coração dos filhos a seus pais (Malaquias (4:4-6). Que as Escrituras sejam a nossa referência para as escolhas da vida. Que possamos dizer como Paulo: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Filipenses 1.21). Que cada família viva conforme a vontade de Deus revelada na Sua Palavra e, acima de tudo, para a Sua Glória (I Coríntios 10.31).

Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Colunista deste Portal  

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