Que falta faz um Rei

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“Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos”. (Juízes 21. 25).

Atualmente, não muito diferente de antigamente, a liberdade individual continua a ser o valor mais cobiçado e mais elevado de nossa cultura.

Em nome da liberdade pessoal e individual, crianças gritam com seus pais: – você não manda em mim.  Amigos discutem e se afastam uns dos outros dizendo: – Não me imponha os seus pontos de vista, eles são somente seus. Casais brigam e discutem sua relação dizendo: – O que lhe dá o direito de me dizer o que devo fazer?

Diante dos fatos tão contundentes, creio que a história de nossa época será resumida como um tempo onde “cada um fazia o que lhe parecia certo”.

Por que as coisas estão desse jeito? A resposta é simples: Que falta faz um governo. Por falta de um rei, Israel atravessou um tempo de anarquia moral. Os últimos capítulos de juízes são uma leitura terrivelmente sombria, com histórias feias e brutais.

Na vida real é assim, quando não há governo, cada um faz o que quer e pratica o que lhe parece certo. Qual era de fato o problema dessa época? O problema era tão somente a falta de um rei? Não!

Resposta: O problema era que de fato a nação recusava a reconhecer que Deus era o seu rei. “E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles”. (1 Samuel 8: 7).

Nosso ensino de hoje, caminha na direção de que você não seja um “desgovernado”, e rejeite o governo de Deus sobre a sua vida. A tristeza em ser um desgovernado é que O DESGOVERNADO ACREDITA QUE PODE INVENTAR A SUA PRÓRPRIA MORALIDADE. Na verdade, a moralidade não se relaciona àquilo que cada um quer para si e sim às formas de agir com o outro. O código de conduta de um cristão é a Palavra de Deus e não há outro.

Infelizmente O DESGOVERNADO ANDA EM QUALQUER DIREÇÃO E SEGUE TODAS AS TENDÊNCIAS. Foi assim que se comportou a nação de Israel, quando rejeitou a Deus. “…constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações” (1 Samuel 8. 5). Essa é a máxima do desgovernado, ele é uma pessoa influenciável e que se deixa levar pela opinião dos outros.

Cristãos autênticos têm direção, são SERVOS DE DEUS, SÃO GOVERNADOS PELO PRÓPRIO DEUS. Todos os que são governados por Deus, PASSAM DA REJEIÇÃO PARA A ACEITAÇÃO POR PARTE DE DEUS.  “…porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei”.  (1 Samuel 16: 1). A boa notícia de ser governado por Deus, é que nunca ficamos no escuro e sem direção: “o Senhor não quis destruir a casa de Davi por causa da aliança que com ele fizera, segundo a promessa que lhe havia feito de dar a ele e a seus filhos sempre, uma lâmpada.” (2 Crônicas 21: 7).

A promessa do Senhor para cada cristão é que O GOVERNO DELE É PARA SEMPRE. “…E CONFIRMAREI O TRONO DO SEU REINO PARA SEMPRE. (2 Samuel 7: 13).

Cristãos não são desgovernados exatamente porque servem ao Rei Jesus: “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lucas 1: 32-33).

O maior privilégio do cristão é fazer parte e desfrutar do reino eterno do Filho de Davi, Jesus Cristo (Apocalipse 1: 9).

Louvado seja nosso Senhor, Rei e Salvador Jesus Cristo.

Pr. Carlos Elias de Souza Santos
Primeira Igreja Batista de Campo Grande/RJ

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